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Diário da Amazônia

Indicadores apontam melhoria na vida dos mais pobres, diz estudo

Apesar de o número de miseráveis ter subido pela primeira vez desde 2003, quase todas as variáveis que ajudam a definir o nível de..

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Publicado: 08/11/2014 às 09h40min | Atualizado 25/04/2015 às 13h09min

Apesar de o número de miseráveis ter subido pela primeira vez desde 2003, quase todas as variáveis que ajudam a definir o nível de pobreza continuaram a melhorar no ano passado. É o que indicam cálculos feitos pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) a partir dos microdados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2013.

Segundo pesquisa do Ipea, a miséria aumentou 3,7%

Segundo pesquisa do Ipea, a miséria aumentou 3,7%

O esforço do ministério para entender a pobreza para além do critério renda –a chamada “pobreza multidimensional”– usou como base uma metodologia elaborada por pesquisadores do Banco Mundial.

Ela combina o nível de renda com uma série de componentes para criar quatro macro categorias de pobreza: crônica, transitória, situação de vulnerabilidade e o que a pasta traduz como “melhor situação” (em inglês, “better off”). Quanto melhor a renda e mais acesso a esses componentes, melhor o indivíduo estará.
Conforme dados publicados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) após as eleições, a miséria monetária, ou seja, aquela que é definida apenas pelo nível de renda, aumentou em 2013 -de 10,08 milhões, em 2012, para 10,45 milhões. O aumento de 3,7% foi o primeiro desde o início da gestão petista.

No entanto, dizem os cálculos do MDS, se forem usadas as categorias multidimensionais do Banco Mundial, o grau mais grave de pobreza (pobreza crônica), continuou caindo no ano passado -de 1,4% para 1,1% da população. Em 2003, a proporção era de 8,2%. Essas informações foram reveladas em um artigo da ministra Tereza Campello (MDS) publicado pela Folha de S.Paulo na última terça (4).

O que fez esse índice continuar caindo foi justamente a melhora, entre os 5% mais pobres da população, de 15 dos 17 componentes não monetários, a cujos detalhes a reportagem teve acesso.

Eles são agrupados em seis temas: frequência escolar entre crianças, anos de escolaridade, acesso a saneamento básico e água de qualidade, acesso a eletricidade, condições do domicílio e acesso a bens como celular, eletrodomésticos e computadores.



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