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SAÚDE

Infestação do Aedes coloca Capital em situação de risco

De acordo com relatório, Porto Velho apresenta 35 bairros com maior índice de infestação.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 05/02/2020 às 14h28min

Foto: ilustrativa

O elevado índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, coloca Porto Velho em situação de risco, conforme parâmetros do Ministério da Saúde, com grandes possibilidades de surtos de dengue, chikungunya e zica vírus. Levantamento realizado pela Prefeitura no período de 20 a 31 de janeiro mostra um índice de 4,3 classificado como alto risco para epidemia.

De acordo com o relatório, a Capital apresenta 35 bairros com maior índice de infestação, sendo que os dez principais são Panair, Jardim Santana, Arigolândia, Planalto, Marcos Freire, São Sebastião, Aeroclube, São Francisco, Novo Horizonte e Socialista. O lixo ainda é o principal criadouro do Aedes aegypti, segundo os dados.

Durante os trabalhos de campo, técnicos do departamento de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde constataram que os depósitos predominantes para proliferação do Aedes são lixos, recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas, entulhos, representando 44,3%, seguidos por por armazenamento de água ao nível do solo para consumo humano (19,2%), pneus e outros materiais rodantes (18,5%,), pequenos depósitos móveis (13,4%), depósitos fixos(3,4%), caixas d’água elevadas (0,9%) e 0,5% depósitos naturais.

A Prefeitura realiza ações preventivas imediatas, incluindo visitas nas residências e conscientização da população para evitar o aumento do número de casos em Porto Velho. A Secretaria Municipal de Saúde pede a colaboração da população para evitar criadouros do mosquito, onde não há água parada, não há criadouro do Aedes aegypti.

Com informações da Comdecom



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