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PLANTÃO DE POLÍCIA

Inicia ação para combater extração ilegal de madeira em Rondônia

Operação ocorre na Flona Jacundá, em Porto Velho, e faz parte da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) assinada por Bolsonaro dia 7 de maio.

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Publicado: 12/05/2020 às 14h53min

Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

Com objetivo de frear o desmatamento e reduzir os índices de queimadas no período de seca, equipes do Comando Conjunto Príncipe da Beira (CCj PB), Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), Polícia Federal (PF), Ibama, ICMBio e Polícia Militar Ambiental (PMA) deram início à primeira ação da Operação Verde Brasil 2 na reserva estadual Jacundá, em Rondônia. A área de preservação é uma das atingidas pelos incêndios florestais.

Na segunda-feira (11), dois helicópteros do Exército Brasileito (EB), viaturas dos órgãos, além de 200 militares e agentes federais e estaduais seguiram à área para inibirem atividades de extração ilegal de madeira no entorno da flona.b

A ação está em fase inicial e foi desencadeada pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª Bda Inf Sl).

A reserva Jacundá é uma unidade de preservação do estado e está localizada em Porto Velho. Criada em 1996, a reserva tem uma área de 95 mil hectares de floresta e há vários meses são registrados focos de incêndio dentro da Jacundá.

No dia 7 de maio, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o envio de tropas das Forças Armadas para combater focos de incêndio e desmatamento ilegal na chamada Amazônia Legal, que engloba além de Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

A determinação se aplica à faixa de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas federais nos estados, mas a atuação das tropas também poderá se estender a áreas estaduais se houver pedido dos governos.

O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi publicado no Diário Oficial da União. As missões de GLO são realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, e ocorrem quando “há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem”, segundo o Ministério da Defesa. (G1/RO)



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