Perito do Instituto de Criminalística operando o sistema de extração de dados
O Instituto de Criminalística (IC) da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesdec) recebeu novos equipamentos de informática que irão aumentar a eficiência da polícia nas investigações de crimes cibernéticos. Foram entregues à seção de Informática Forense da perícia técnico-científica da Polícia Civil duas estações periciais de alta capacidade e desempenho, dois extratores de informações de aparelhos celulares, um duplicador de discos rígidos e quatro softwares. Os novos equipamentos foram adquiridos por meio de um convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
O perito criminal Valnei de Lima explica que o equipamento recebido permitirá a recuperação, extração e análise de dados de smartphones, celulares, tabletes, pen drive e computadores, permitindo o acesso a conversas de WhatsApp, ligações, mensagens de texto, fotos e vídeos.
“Com o auxílio do equipamento conseguimos extrair informações de qualquer objeto eletrônico que consiga armazenar dados, mesmo que tenham sido apagados e equipamentos danificados. Iremos a fundo coletar informações”, explicou.
O perito esclareceu, ainda, que essa tecnologia poderá diminuir o tempo de investigação e resultados dos autores das diversas modalidades de crimes. “Antes, de forma manual, tínhamos pouca precisão na extração dos dados, o que demandava muito tempo. Agora, com o equipamento, mais de 20% dos casos que não conseguíamos fazer, temos um resultado positivo, bem como 80% de agilidade nos resultados”, esclareceu Valnei.
De acordo com ele, todos os meses mais de 15 computadores e mais de 70 celulares são periciados para dar sustentação de provas nas investigações em todo o Estado.
O secretário de Segurança, Antônio Carlos dos Reis, disse que o novo equipamento é o mesmo utilizado pela Polícia Federal em todo o Brasil. “Nos preocupamos em dotar a polícia dos meios necessários para um bom desempenho de suas funções. Sem dúvidas teremos uma melhor resolutividade dos crimes que antes poderiam passar despercebidos”, finalizou.
