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Diário da Amazônia

Interdição de ponte causa prejuízos para população

Previsão é que a obra de reparo da estrutura da ponte fique pronta em janeiro

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 02/12/2018 às 06h00min

Interdição de ponte causa prejuízos para população (Foto: Ricardo Barros)

A interdição da ponte sobre o distrito de Riozinho, na BR-364, região de Cacoal, completou 15 dias trazendo prejuízos para os moradores de Pimenta Bueno, Rolim de Moura e estudantes que utilizaram diariamente a rodovia federal para estudarem em Cacoal. A estrutura da ponte está comprometida e foi interditada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). A obra deve ficar pronta somente em janeiro do próximo ano.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), motoristas estão utilizando rotas alternativas. As carretas que transportam soja do Mato Grosso para o Porto Graneleiro de Porto Velho estão utilizando um desvio por dentro do município de Pimenta Bueno. De lá, os motoristas utilizaram a RO 010 e seguem até a cidade de Rolim de Moura, na região da Zona da Mata para depois retornar a BR-364. O movimento intenso de carretas está causando sérios prejuízos para os dois municípios e danificando o asfalto, que não resiste ao peso das carretas bi-trem transportando soja e combustíveis.

Essa semana, o Ministério Público Estadual, através do Promotor de Justiça André Luiz Rocha de Almeida, decidiu instaurar um inquérito civil público para apurar eventuais danos ao sistema viário da região de Pimenta Bueno, especialmente na zona urbana (ruas e avenidas) e da zona rural (RO 010, RO 383 e Linha 36).

O MP destaca que também está investigando a existência da necessidade de medidas de compensação ambiental ao Município e ao Estado, pelos iminentes danos sofridos e as dimensões do impacto nas áreas urbana e rural.

Estudantes fazem baldeação sobre a ponte interditada (Imagem Whatsapp)

A interdição da ponte também está causando transtornos aos universitários que estudam em Cacoal, na região central do Estado. Diariamente eles são obrigados a fazer “baldeação”. Do outro lado da ponte, outro ônibus aguarda os estudantes para transportar até a faculdade. “Todos os dias fazendo esse ritual”, disse a acadêmica Priscila Cardoso, que reside em Pimenta Bueno e estuda em Cacoal.

No ano passado, o governo do Estado e a prefeitura de Rolim de Moura recuperaram as ruas Esperantina e Travessa Relíquia. Outra preocupação dos moradores da região é com a segurança dos estudantes. É que na Travessa Relíquia existe uma Escola Estadual e o fluxo de carretas aumentou dentro da cidade após a interdição da ponte na BR-364, em Cacoal.



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