A geração de empregos coloca a cidade de Ji-Paraná em destaque no cenário nacional
Ji-Paraná está presente no ranking das 50 cidades que mais geraram vagas de emprego no Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho, com base em pesquisa divulgada pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Com 130 mil habitantes, Ji-Paraná, localizada no interior de Rondônia, lidera o ranking das maiores oportunidades de emprego do Estado. Gerando 1.121 novas vagas formais em 2017, a cidade tem apresentado um forte crescimento no agronegócio e comércio. Em outubro do ano passado foi inaugurado um shopping Center, fato que aumentou consideravelmente os postos de trabalho no município.
A pesquisa apresenta a região Norte com resultados negativos, com cerca de (– 26 ) postos de trabalho e o saldo de admissões em 2017 foi de 696.996, já o total de desligamentos chegou a 627.022. Em Rondônia o saldo na criação de novos empregos foi positivo, foram 100.461 novas admissões, já o número de desligamentos chegou a 98.890. Vilhena registou 450 oportunidades de emprego número abaixo ao apresentado em 2016 que foi de 693, já Cacoal apresentou 361, número superior ao de 2016 quando apresentava um déficit de -641. Porto Velho possui as piores médias do Estado com a quantia de -1.087 postos fechados soma que em 2016 chegou a -9.054. Segundo a pesquisa, o Brasil fechou o ano de 2017 com mais demissões que contratações, apontando o saldo negativo em 20,8 mil vagas no ano de 2017, número menor ao apresentado em 2016, quando fechou o ano com 1,3 milhão de empregados formais a menos no mercado de trabalho. Só em dezembro, foram perdidos 328,5 mil postos, uma queda menor que a observada no mesmo mês de 2016 (-462,3 mil vagas). Em novembro, o saldo também foi negativo, em 9,7 mil vagas, por motivos sazonais.
Três setores puxaram a recuperação em 2017. O comércio foi o que mais gerou empregos no ano, com 40 mil postos criados. Agropecuária também fechou o ano com números positivos: 37 mil novas vagas de emprego. O setor de serviços registrou saldo positivo de 36,9 mil. Já os outros setores tiveram mais demissões que contratações a Construção Civil teve 103,968 mil postos no acumulado do ano.
