Não sei se a França venceu ou não, o que não pode vencer é o desodorante da torcida francesa! Rarará
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Pensamento do dia: “Um dia sem Copa é um dia sem vida”, Clarice Lispector. Rarará! Hoje é um dia black bloc: não tem Copa! Depressão! Reprisa qualquer jogo do Corinthians. Reprisa a vitória do Corinthians no Itaquerão.
Reprisa um jogo em que o Vasco foi campeão! Reprisa um jogo do Mengão passando de fase na Libertadores. Rarará.
Tô com abstinência até de hino. Toca o hino de Andorra! Rarará!
Tô adorando todas as seleções. Eliminadas ou não!
A seleção da Alemanha parece cardápio da Oktoberfest! “Me dá um Götze e dois chopes, por favor.” “Me vê uma Schweinsteiger.” “Tómas Müller?” Rarará!
E eu não sei se a França venceu ou não venceu, o que não pode vencer é o desodorante da torcida francesa!
E por causa da Argentina eu já mudei de nacionalidade quatro vezes: iraniano, nigeriano, suíço e belga. Vou ser preso por falsidade ideológica! E e eu sempre disse que falta em argentino é legítima defesa. Rarará!
E adorei o outdoor do motel Alfama em Salvador: “Clássico da Arena Alfama: República Tcheca X Peru! 3h por R$ 50”. Então deve ter terminado em pênaltis. Rarará!
E adorei o México! O mais zoado! Por causa do Chaves. Ônibus do México: “Foi Sem Querer Querendo”.
E o Jornal Nacional do México é apresentado pelo Seu Madruga e a Dona Florinda. O Bonner e a Poeta mexicanos!
E adorei a Grécia! Ônibus da Grécia: “Me empresta dez real pra pagar o pedágio”.
Se for em estrada de São Paulo, não dá pra pagar nem a pamonha! Rarará!
E a economia grega tá um caco porque eles quebraram todos os pratos! Agora que eles não terminam aquela Acrópole mesmo. Rarará!
É mole? É mole, mas sobe!
Ou como disse aquele outro: é mole, mas trisca pra ver o que acontece! E como disse o tuiteiro Sérgio Paiva: “Queremos Copa no Brasil todo ano e Brasileirão a cada quatro anos”. SIM!
Estou lançando dois movimentos: #copanãopodeacabarnunca e #queremososgringosparasempre!
Como me disse aquele taxista de bolso cheio: “Gringo é gringo, né?”. Rarará.
Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
