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Diário da Amazônia

Judiciário destaca batalha contra as fake news

Presidente João Otávio de Noronha mencionou que o Judiciário está sobrecarregado de processos.

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Publicado: 09/12/2019 às 09h23min

O ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse que o país “enfrenta uma batalha contra as fake news”. Ele participou do III Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário, em Brasília. Segundo Noronha, “o Poder Judiciário está cada vez mais sobrecarregado de processos e isso repercute na imprensa, principalmente nas redes sociais”. Segundo ele, é preciso discutir ações estratégicas de comunicação para o Poder Judiciário.

Noronha destacou a “necessidade de defender a verdade”, por entender que “a notícia deve ser disseminada com ética, transparência e celeridade”. O ministro destacou “o grande trabalho que os assessores do Poder Judiciário vêm desempenhando ao longo dos anos”.

O presidente do STJ informou que  até o terceiro trimestre de 2019 a Corte superior foi objeto de 15.139 reportagens publicadas em diversos veículos de comunicação por todo o país. “Demonstra a importância de cuidar cada vez mais do que é divulgado internamente e do atendimento à imprensa em geral”, sugeriu João Otávio de Noronha.

O presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Dias Toffoli, formalizou a edição de uma portaria para atualizar a composição e as atribuições do Comitê de Comunicação Social do Poder Judiciário. Farão parte do comitê, indicados pelo CNJ, os secretários de comunicação do STF e do CNJ, os responsáveis pela comunicação social dos tribunais e conselhos superiores, além de um representante dos Tribunais de Justiça, um dos Tribunais Regionais Eleitorais, um dos Tribunais Regionais do Trabalho e um dos Tribunais Regionais Federais.

Toffoli ressaltou a necessidade da comunicação no combate a preconceitos disseminados na sociedade brasileira contra a Justiça “como a ideia de que os juízes são lenientes com criminosos e pouco produtivos, apesar de darem solução definitiva a 32 milhões de processos por ano.”

Fonte: Correio Braziliense



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