Kevelin Lorraine, revelação da música porto-velhense e Kalico Vianna, no galpão da EFMM
O final de semana passado foi dos mais recheados de eventos culturais e de lazer. De música brega no show do Wanderley Andrade que superlotou o Sindeprof na noite da sexta-feira 03, ao show com uma das cantoras mais badaladas da atualidade, Vanessa da Mata, que aconteceu sábado na Nautilus e das apresentações folcóricas em arraiais como o Flor de Cacto, no bairro Caladinho, e Arraial Pobres do Caiari na Casa da Cultura Ivan Marrocos e ainda o concurso que escolheu o melhor “Padre e Sacristão”,de quadrilha junina, promovido pela quadrilha Rosa Divina no bairro Mato Grosso, nenhum nos chamou mais atenção que a voz da cantora Kevelin Lorraine.
Domingo à tarde, resolvemos passear pela praça da Madeira-Mamoré cuja frequência está prejudicada, pelas postagens que insistem em dizer, que ali é reduto de marginais, quando na realidade pelo menos domingo, dia 05, estava iluminada e funcionando a pleno “vapor”, apenas em consequência das citadas postagens o público era pequeno.
Sentado em num dos bancos da praça que existe em frente aos galpões 1 e 2 da EFMM apreciando o por do sol, que uma vendedora de picolé admirada com a velocidade que ele se escondia por detrás das árvores do outro lado do Madeira perguntava: “Será que a gente num avião consegue chegar perto dele?”. Entretido com a conversa e com a paisagem, fomos trazidos de volta à realidade, por uma voz que vinha do galpão onde funciona a “Feira do Sol” local onde os artesãos comercializam suas peças. Era uma voz suave, bonita e cantando músicas de Mariza Monte, Chico Buarque de Holanda, Tom Jobim e outras feras da MPB. “Vamos até ali ver quem está cantando tão bem”, convidei minha querida Ana Célia e para minha surpresa, encontro na entrada do galpão 2, o compositor cantor e amigo de longa data Kalico Viana acompanhando ao violão a jovem (16 anos) Kevelin Lorraine. Portovelhense de nascimento, Kevelin canta desde de criança, mas se apresentando em público, começou na “Boutique Gelada” há dois domingos, levada pelo professor Kalico. “Meu repertório é bem eclético tem reggae, rock, MPB”.
