Foto: Roni Carvalho
Três terrenos têm tirado o sossego dos moradores do bairro Embratel na Capital. Localizados na Avenida Jorge Teixeira entre as Ruas Herbert de Azevedo e Senador Álvaro Maia os terrenos conhecidos como “Lagoa de dengue” acumulam água parada principal criadouro do mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Além do mato alto o local também é ocupado por moradores de rua.
Lucimar Santos é morada próxima dos terrenos conta que a situação dos lotes já persiste por 10 anos. “Esses terrenos são um perigo constante para nós que moramos aqui. Eu mesma já fui assaltada. Eles roubam e correm para o terreno durante o dia, os jovens que passam aqui para ir à escola correm perigo. O dono deve manter esse local limpo”, disse.
Além dos assaltos a moradora ressalta os perigos para transmissão do mosquito da dengue. Os terrenos estão localizados em frente ao Posto de Saúde Maurício Bustani.
Uma comerciante da área que não quis se identificar conta que já acompanha os terrenos há mais de sete anos. “O local era aberto, depois dos tapumes virou um local de moradores de rua. Eles montaram os abrigos deles e estão morando lá dentro. Não vejo fiscalização da Prefeitura no local”, disse.
De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb) os proprietários dos terrenos foram autuados e notificados nos anos de 2014 e 2016. Em 2019 os terrenos foram apenas notificados para efetuar a limpeza, a qual encontra-se no prazo para execução do serviço.
