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RONDÔNIA

Lagoa oferece perigo aos moradores

Terreno abandonado completa aniversário de 10 anos.

Por Woarlen Watanabe Diário da Amazônia
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Publicado: 29/12/2016 às 05h00min

Moradores entrevistados pela reportagem disseram que estão cansados de denunciar o caso e os órgãos de fiscalização não tomam as providências

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Uma grande lagoa em um terreno abandonado em Porto Velho, localizado na rua Senador Álvaro Maia, no bairro Embratel, que ocupa cerca de uma quadra inteira, é foco de doenças virais e ponto de uso de drogas para moradores de rua.

O terreno existe há mais de 10 anos, com uma obra iniciada que segundo moradores que preferem não se identificar, a obra seria uma construção de um Shopping.

O local é fechado, porém dominado pelo matagal e água parada, que deixa toda uma população sujeita ao mosquito da dengue, moradores que já fizeram várias denúncias reclamam que já foram vítimas dos mosquitos várias vezes.

“Eu já perdi as contas de quantas vezes reclamei e fiz denúncias, até a polícia ambiental já veio nesse terreno, mas nada foi resolvido, enquanto isso a gente continua ficando doente”, disse o morador da região que prefere não se identificar.

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A população também reclama do abandono da área, pois se tornou ponto de encontro para usuários de drogas, alguns construíram casebres de lonas e residem dentro do terreno. Ali mesmo preparam, vendem e usam entorpecentes. “Eu já vi vários pais vindo atrás de seus filhos aí nesse terreno, jovens que se perderam no mundo das drogas, é um desespero”, relata o morador.

Um rapaz que ia passando no local indagou que não adianta fazer reclamações para o poder público, pois os donos são grandes empresários que sempre dão um jeito de se sobressair. “na minha opinião não adianta mais reclamar ou vocês fazerem matérias para tentar alertar o poder público, isso já foi feito milhões de vezes, nunca foi solucionado nada. Eles estão mais que alertados, os proprietários aí são “gente grande”, ou seja não vão resolver”, indaga o morador da vizinhança.

A reportagem do Diário tentou contato com a Secretaria Municipal de Recursos Básicos (Semusb), porém, não obtive sucesso.

No site da prefeitura é informado um canal para reclamações 0800-647-1390, mas ninguém atendeu a ligação pela manhã.

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