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Diário da Amazônia

LENHA NA FOGUEIRA

Uma das principais etapas do Arraial Flor do Maracujá começa nesta quarta-feira, 13. Trata-se da abertura da venda dos espaços, aos..

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Publicado: 13/08/2014 às 14h38min | Atualizado 25/04/2015 às 10h49min

Uma das principais etapas do Arraial Flor do Maracujá começa nesta quarta-feira, 13. Trata-se da abertura da venda dos espaços, aos interessados em montar barraca para comercializar comida típica e outras iguarias próprias destas festas.
Lembrando que os interessados devem procurar a sede da Federon, na rua 7 de Setembro em frente ao Ferroviário (no prédio do Sated).
Enquanto isso, o Festival de Cinema Curta Amazônia informa, que a Competitiva Mundial vai acontecer na noite de hoje, a partir das 19h, na Biblioteca Francisco Meirelles.
Vamos lá prestigiar o Festival de Cinema coordenado pelo Carlos Levy e pela Golda Barros.
Hoje também o Festival de Teatro de Rua “Amazônia Encena na Rua” apresenta os espetáculos:
Dindo e TonTon – Dois Palhaços Fujões uma produção do grupo Mapi/RO – Local Escola Hélio Neves Botelho às 15h.
Espetáculo “As Presepadas de Damião – De Como Fez Fortuna, Venceu o Diabo e Enganou a Morte com as Graças de Jesus Cristo” – Grupo Honesta Cia. de Teatro (SP) às 19h30 na Praça das Caixas D’água;
Às 20h30 o Grupo In Bust do PA vai apresentar na Praça das Caixas D’água o espetáculo “Sirênios”.
Para aproveitar o restante da noite, que tal, logo após a exibição dos filmes do Curta Amazônia na Biblioteca Francisco Meirelles e as apresentações do Amazônia Encena na Rua na Praça das Caixas D’água, dar uma passada no Mercado Cultural onde estará acontecendo show de Forró com Tonhão e seus forrozeiros.
É o mês de agosto que antigamente era tido como o mês do “desgosto”, mostrando que não tem nada a ver com essa superstição.
Aliás, o mês de agosto foi “desmoralizado” quando construíram a Barragem de Samuel, aquele lago que começa em Porto Velho e só acaba perto de Ji-Paraná.
Até então, no mês de agosto não chovia uma gota sequer, depois de Samuel passou a chover e agora com as Zuninas do Madeira foi que o bicho pegou de vez.
Antes dava a chuva da manga e a chuva do caju e parava, agora pós-Zuzinas, chove praticamente todo dia. Por um lado é bom porque ameniza o calor, por outro, tem as consequências ambientais não são poucas.
Tava lendo uma notícia de que as praias de Fortaleza do Abunã não saíram até agora e olha que antes das Zuzinas, nessa época já estávamos trabalhando a programação do Festival de Praia de Fortaleza do Abunã, evento que este ano dificilmente vai acontecer.
O negócio está tão atípico, que segundo notícia divulgada nos meios de comunicação, o Festival de Praia de Pimenteiras, um dos que concentra mais “praieiros” na região de Rondônia e Mato Grosso, também está ameaçado.
Sabem por que? Porque o rio Guaporé não baixou o suficiente suas águas até hoje, fenômeno que jamais aconteceu e com isso as praias não estão saindo.
No caso do rio Guaporé tem outro agravante, as tartarugas e tracajás não têm onde botar seus ovos, pois os ninhos são feitos nas praias. Sem ovo não vai existir a famosa eclosão dos quelônios.
São fenômenos da natureza que ninguém sabe explicar. Aqui me lembro da frase da dona Angélica em entrevista publicada neste jornal, falando sobre a enchente do rio Madeira. Ela está com 93 anos de idade e mora na localidade “Prosperidade” no Baixo Madeira e disse:
“Que fenômeno da natureza, meu filho! Só se for da NATUREZA RUIM do ser humano!”.
Agora vamos lembrar que as barracas do Flor do Maracujá começam a ser vendidas no dia de hoje. Vai comprar a tua na Federon “barraqueiro”.



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