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RONDÔNIA

Mais de mil alunos sem transporte escolar em Porto Velho

O transporte escolar na área rural de Porto Velho entrou em colapso. É a segunda vez só neste ano. A primeira, ocorreu logo após a..

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Publicado: 06/09/2018 às 09h31min

Motoristas de empresa pararam de trabalhar porque estão há três meses sem receber (Divulgação)

O transporte escolar na área rural de Porto Velho entrou em colapso. É a segunda vez só neste ano. A primeira, ocorreu logo após a realização da Operação Ciranda, da Polícia Federal, ocorrida em maio, que desmontou um esquema fraudulento dentro da Secretaria Municipal de educação (Semed) e resultou na prisão do ex-secretário Marcos Aurélio Marques.
A empresa Flexa Transportes, que presta o serviço ao município, justificou a paralisação alegando que há três meses a prefeitura de Porto Velho não repassa o recurso para o pagamento dos funcionários. Na região ribeirinha da capital são cerca de 75 embarcações que deixaram de transportar os alunos. E via terrestre, só em Rio Pardo são 25 ônibus sem circular. A paralisação está prejudicando mais de mil alunos.
De acordo com a Semed, no que diz respeito ao transporte fluvial escolar, a paralisação atinge 85% da frota e a situação foi comunicada à instituição pelos diretores das escolas, pais de alunos e funcionários da empresa.
Em nota emitida à imprensa, a secretaria confirma que não conseguiu cumprir os prazos acordados na audiência realizada na Justiça no dia 19 de julho. A alegação é a de que a Controladoria-Geral do Município (CGM) e a Comissão de Acompanhamento do Transporte Escolar (CAT), após análise das planilhas apresentadas pela empresa, sugeriram a suspensão do pagamento da segunda parcela do reajuste.
Esse repasse, segundo a secretaria, corresponde apenas a 50% do valor tido como devido à empresa. A suspensão do pagamento é até que se proceda o levantamento de todos os serviços não realizados pela Flexa Transportes nos anos de 2016, 2017 e 2018.
A empresa afirma que a redução do pagamento, acabou afetando as suas finanças já debilitadas, por causa de bloqueio de bens por conta do não cumprimento de acordos judiciais. Por outro lado, houve um aumento das despesas ao mesmo tempo que a empresa perdia crédito na praça, não dando para equilibrar as contas.


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