“Juntas somos fortes”, disse coordenadora do MAB (Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia)
A manhã deste 8 de março é marcada por marchas e protestos femininos no Brasil, em Porto Velho cerca de 500 mulheres da Vila Campesina, que abrange o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), foram as ruas declarando indignação aos altos preços da gasolina, gás de cozinha e altas tarifas de energia elétrica.
A manifestação teve como ponto de partida a área portuária da capital, localizada na Estrada do Belmonte. De acordo com Cleide Passos, uma das coordenadoras do MAB, por volta das 9h30 a mobilização seguiu para a Avenida Sete de Setembro com o intuito de prestar apoio aos trabalhadores da educação que estão em greve, da Eletrobras e Caerd.
“Juntas somos fortes, estamos lutando por igualdade e também porque queremos um preço justo para todos, tanto do gás, quanto da gasolina e também da energia”, disse Cleide.
Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia
Protestos no Brasil
Na parte da tarde em São Paulo, no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, e Brasília as mulheres foram convocadas a marcharem contra o feminicídio, de acordo com o El País o foco será lembrar a sociedade das milhares de mortes anuais de mulheres em consequência de abortos clandestinos e do feminicídio.
Mundo
Na Espanha, as mulheres organizaram greve nos transportes ferroviários contra a desigualdade salarial entre mulheres e homens.
Na Coreia do Sul foram feitas passeatas ao favor do movimento “Me Too”, que em português significa “Eu também”, essa campanha começou em Hollywood para denunciar abusos sexuais na indústria do cinema.
Na França, o jornal “Libération” com o objetivo de denunciar a diferença salarial entre gêneros, subiu em 50 centavos de euros o preço para leitores homens, durante o Dia Internacional da Mulher.
