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Diário da Amazônia

Maurão discute crise de emprergos com Sticcero

Para minimizar os impactos do desemprego com a redução do ritmo das obras de construção das usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio..

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Publicado: 26/03/2015 às 04h25min | Atualizado 28/04/2015 às 19h41min

Deputado Maurão recebeu em seu gabinete o presidente do sindicato, Raimundo Costa

Deputado Maurão recebeu em seu gabinete o presidente do sindicato, Raimundo Costa

Para minimizar os impactos do desemprego com a redução do ritmo das obras de construção das usinas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, atingindo milhares de famílias, uma das soluções seria o início das obras da usina hidrelétrica de Tabajara, no rio Machado, na Cachoeira 2 de novembro, a cerca de 70 quilômetros de Machadinho do Oeste. A proposta foi apresentada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero), Raimundo Soares da Costa, o Toco, em reunião com o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PP).

“Há um temor de que, com o fim das obras das usinas, haja um grande número de trabalhadores desempregados e sem perspectivas. É importante assegurar novos postos de trabalho, gerando emprego e renda”, afirmou Maurão.

Toco informou que as obras das usinas do Madeira deverão ser concluídas no próximo ano. “Hoje, ainda temos cerca de 12 mil trabalhadores nas duas usinas. Essa mão de obra não pode ficar sem mercado de trabalho, daí a necessidade de se iniciar as obras, para absorver esse pessoal”, completou.
A nova usina de Machadinho deverá gerar cerca de 5 mil empregos, com as obras durando entre quatro a cinco anos. Em operação, a usina será interligada ao Sistema Nacional e vai gerar energia suficiente para atender 700 mil residências.

PREOCUPAÇÃO

O sindicalista ainda manifestou preocupação com a demissão de servidores que trabalham na construção do linhão de energia, sem os pagamentos dos direitos trabalhistas, mesmo após a homologação de acordos judiciais.



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