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Diário da Amazônia

Ji-Paraná: Rio baixa e famílias voltam para casa

Depois de passarem uma semana alojadas no ginásio de esportes Adão Valdir Lamota, no Segundo Distrito de Ji-Paraná, nove famílias que..

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Publicado: 26/03/2015 às 04h30min | Atualizado 28/04/2015 às 15h00min

Cristiane Macedo teve de deixar sua casa no bairro Casa Preta e passar a semana  no alojamento no ginásio  Adão Lamota

Cristiane Macedo teve de deixar sua casa no bairro Casa Preta e passar a semana no alojamento no ginásio Adão Lamota

Depois de passarem uma semana alojadas no ginásio de esportes Adão Valdir Lamota, no Segundo Distrito de Ji-Paraná, nove famílias que tiveram de deixar as residências nos bairros Urupá, Casa Preta, Dom Bosco, Duque de Caxias e Primavera, devido à cheia do rio Machado, foram levadas para suas casas na manhã de ontem. O transporte das mobílias foi feito pelo caminhão da prefeitura. A secretaria Munipal de Assistência Social (Semas) coordenou a “operação de volta ao lar”.

“A Defesa Civil, juntamente com o Corpo de Bombeiros vistoriou os bairros onde as residências dessas famílias foram atingidas e concedeu a liberação, e nós da Semas auxiliamos nessa operação de retorno desse pessoal”, destacou Rogério Crivellaro, responsável pelas famílias desabrigadas pela cheia do rio Machado.

Celha Rodrigues, que mora no bairro Dom Bosco, que passou os sete dias com parte da família, no ginásio, está feliz por retornar.
“Eu tava aqui com meus filhos e netos, e agora que vamos voltar eu fico muito contente, apesar de não termos sido mal recebidos aqui no ginásio”, falou Celha.

Cristiane Macedo, que teve de deixar sua casa no bairro Casa Preta e passar a semana no ginásio agradeceu a prefeitura.

“A prefeitura fez muita coisa por nós. Nós tínhamos seis refeições diárias, tudo muito bom. Mas eu fico mais feliz ainda por poder estar voltando para minha casa, pro meu cantinho juntamente com meus três filhos e meu esposo”, disse Cristiane.

As famílias que ficaram alojadas no ginásio, de acordo com a Semas, que ainda não foram cadastradas no programa de beneficiamento com moradias, pelo fato de morarem em zona de risco (às margens do rio), serão contatadas e registradas, para que possam ser contempladas nas próximas edições do Programa Minha Casa, Minha Vida, com moradias populares.

“Essas famílias já foram orientadas, e algumas já estavam até inscritas no programa. As que ainda não estão cadastradas, receberão em breve uma visita da equipe do programa”, disse Rogério Crivellaro.

Na semana passada, quando as águas subiram a ponto de desabrigar as famílias, o nível do rio Machado chegou a 11,43 metros, o que representou 1,43 metros acima do nível de alerta, considerado pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

O nível do rio, ontem, estava em 10,23 metros, ou seja, numa cota que não provoca alagamentos, e por isso a Defesa Civil decidiu liberar as famílias a retornarem para suas casas, com base na informação de que as chuvas que caem nas regiões de Cacoal e Pimenta Bueno, onde fica a cabeceira do rio, irão diminuir.



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