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Diário da Amazônia

Moradores criticam fogo de queimadas e falta de água

Em menos de oito dias, moradores do residencial Açaí (1º distrito) de Ji-Paraná, voltam a passar momentos de tensão. Desta vez, o..

Por J. Nogueira Diário da Amazônia
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Publicado: 21/08/2020 às 09h35min

Foto: Divulgação

Em menos de oito dias, moradores do residencial Açaí (1º distrito) de Ji-Paraná, voltam a passar momentos de tensão. Desta vez, o motivo foi incêndio em uma área onde exista um clube recreativo, conhecido por Maré Mansa, fechado há vários anos. O fogo se alastrou rapidamente, e com isso, a fumaça com forte vendo acabou atingindo dezenas de residências. Por telefone, alguns residentes do local, relataram o fato. Para complicar ainda mais, a água, continua chegando nos pontos altos da comunidade, de forma bem precária.

Margarete Porto, que residente no residencial Açaí há vários anos, disse que além do abastecimento de água ser precário, nesse período de seca, todos também sofrem com a forte fumaça. “Todo ano, colocam fogo nesse pasto em frente ao residencial”, afirmou. Outra moradora, Gleiciele Prates disse que o fogo sempre começa no antigo Maré Mansa, e a situação fica cada vez mais complicada. “Muitas das vezes, precisamos sair de nossas casas, pois as cinzas invadem os imóveis, e falta de água, prejudica ainda mais a limpeza. Estamos em meio a uma pandemia, onde a higiene é fundamental, e ficamos diariamente sem acesso ao básico, a água” relatou.

Prates, ainda informou que na rua Bacuri, a água só costuma chegar a noite, na maioria das vezes após as 22 horas. “Mesmo mantendo os pagamentos em dia, a Caerd não demonstra nenhuma empatia para com os seus consumidores”, lamentou. Gleiciele disse ser mãe de uma filha de cinco anos e mora na Teca há 1 ano e 8 meses, é pela segunda vez, passo por essa situação de fumaça e carvão em nosso bairro, somando ao forte calor e baixa umidade do ar nesta época do ano. “Acredito que essa região seja de grande índice de vítimas de doenças respiratória”, declarou, e concluiu “Nos sentimos abandonados pela companhia (Caerd) e as autoridades”.



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