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Diário da Amazônia

Moradores e secretário discutem ‘Mais Médicos’

Programa federal encerra em abril; outros médicos farão o atendimento nas comunidades.

Por Assessoria
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Publicado: 17/03/2017 às 05h35min

Contrato dos profissionais do programa, celebrado entre o Brasil e Cuba, vence em abril

A permanência dos médicos cubanos em Vilhena foi assunto de reunião na manhã da última quarta-feira (15), na Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Representantes de comunidades foram ouvidos pelo titular da pasta, Marco Aurélio Vasques, que esclareceu dúvidas sobre o programa “Mais Médicos” no município. O contrato dos profissionais do programa, celebrado entre os governos do Brasil e Cuba, vence em abril.

Um dos médicos, Lidiér Manzano Hernandez, foi requisitado pela própria população para permanecer no Brasil, porém não há possibilidade de mantê-lo. “O programa é regido exclusivamente pelo Governo Federal e não temos como interferir na decisão”, falou o secretário de Saúde.

Representantes de duas áreas rurais da cidade, João Baeti (União da Vitória) e Alex (Corumbiara Nova), estiveram na secretaria e compreenderam as explicações. “Estes primeiros chegaram em 2014, logo após a implantação nacional do programa e o governo cubano só permite que eles fiquem três anos no Brasil para que não virem desertores”, detalhou o coordenador do programa, médico Jânio Marques.

De acordo com Jânio, a única exceção para que eles permaneçam no país é caso eles se casem no Brasil e constituam família. “Uma médica foi nesta quarta-feira, 15, para Manaus com o marido para tentar permanecer”, comentou.

O programa “Mais Médicos” foi criado pelo governo brasileiro em um acordo com Cuba, onde quem intermedeia as contratações é a Organização Panamericana de Saúde (Opas). Neste formato os médicos recebem uma bolsa que é dividida entre as despesas deles, o governo cubano, a família e a Opas. “É um convênio bilateral com suas regras já estabelecidas e mesmo que desejamos, não e uma decisão em nível municipal”, enfatizou Vasques.

Dos que atuaram em Vilhena, sete retornarão a Cuba, dois fugiram e uma ficou doente. Entretanto, Jânio tranquilizou os moradores, já que outros médicos farão o atendimento na comunidade.

Jânio explicou que na época em que os cubanos foram contratados faltavam médicos em várias regiões do País, mas hoje a realidade já mudou. (AI)

Prefeita e presidente da Câmara deverão fazer mais reuniões

Reunião  para debater tráfego de caminhões 

A prefeita do município de Vilhena, Rosani Donadon (PMDB) participou na manhã de ontem, 16 de março, de uma reunião na Câmara Municipal com o presidente da Casa de Leis, Adilson de Oliveira (PSDB), bem como o representante da Associação Comercial e Empresarial de Vilhena (Aciv), Eloi Maria, membros da empresa Pato Branco e o representante dos caminhoneiros Ronaldo Giotto. A pauta do encontro, idealizado pelo presidente do Legislativo, foi focada no sentido de ajustar a Lei nº 4245 de 11 de dezembro de 2015, a qual estabelece critérios para o tráfego de caminhões em vias urbanas de Vilhena. De acordo com Adilson, a legislação vigente acerca do assunto está bastante rígida, e tão logo sua efetividade seja cobrada pelas autoridades poderá prejudicar o comércio e causar prejuízos à comunidade em geral.

A proposta estabelece mudanças no corpo da lei e facilita o tráfego de caminhões pelas vias. A ideia é especificar os tipos de veículos de carga que poderão transitar pelas vias urbanas, além de estabelecer horários para isso. O intuito, segundo a prefeita, é reduzir o número de veículos pesados nas ruas da cidade e chegar a zero nos momentos de maior fluxo de veículos menores, a fim de facilitar o tráfego e auxiliar na diminuição de acidentes. A proposta de ajuste na “lei do quadrilátero” será feita pela Câmara Municipal, passará pela análise da prefeita Rosani Donadon e em seguida será votada em plenário. “Vamos apresentá-la também ao Ministério Público, para que os órgãos direta e indiretamente envolvidos possam opinar acerca do ajuste”, comentou o presidente da Câmara de Vereadores.

Horários

Atualmente, a lei permite que os caminhões possam descarregar dentro do perímetro urbano somente entre as 20h e 6h. (AI)

 



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