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Diário da Amazônia

Mulheres fazem acontecer como gestoras do agronegócio

Censo agro mais recente mostra que são mais de 900 mil mulheres que trabalham como gestoras do agronegócio.

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Publicado: 14/01/2020 às 11h42min

Mulheres exercendo liderança no agronegócio é algo impensável até bem pouco tempo. Mas, hoje isso faz parte de uma realidade que evidencia o perfil empreendedor feminino em praticamente todos os segmentos do mercado. Dados do mais recente censo agropecuário (e não último, como alguns costumam mencionar) mostram que são mais de 900 mil mulheres que trabalham como produtoras, o que representa 19% do total, superando os 13% registrados em 2006. É importante observar que homens e mulheres normalmente têm visões empresariais distintas, fato que, em alguns casos, causam conflitos gerenciais.

Além de serem empreendedoras e com visões privilegiadas, as mulheres fazem questão de assumir desafios para comprovar que são capazes de fazer a diferença também no agronegócio. Não é por acaso que a presença feminina nesse segmento da economia tem crescido ao longos dos últimos anos. Mulheres gestoras deixam os homens assustados diante de uma realidade, cujas rédeas fogem entre os dedos masculinos, ainda não acostumados em assumir a força da mulher no exercício da liderança.
E essa liderança feminina vai muito além do papel de gestão empresarial porque, normalmente, a mulher ainda se vê envolvida com a administração do lar em sua condição de esposa e mãe. Mas isso, conforme atestam os dados do censo agropecuário, não as intimida. Elas são fortes, sob todos os aspectos, e sua liderança é baseada numa metodologia diferente da usada pelos homens. Mais sensíveis, hábeis e ponderadas, as mulheres mostram como fazer acontecer, com resultados surpreendentes.



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