Uma multidão tomou conta de parte da região central de Porto Velho na noite de quarta-feira (31), para acompanhar a chegada de 2015. O “Réveillon da Cidade”, organizado pela prefeitura, através da Fundação Cultural (Funcultural), teve como atração principal o show da banda paraense Calypso, artistas locais e 15 minutos de queima de fogos.
A festa popular começou às 21 horas com a apresentação da banda regional “Estação do Trem”, seguida do MC Carioca. Aos poucos o público foi chegando, até que todo calçadão da Praça Madeira Mamoré e confluências das Avenidas Farquar e Sete de Setembro, onde foi montado um grande palco, ficaram pequenos para tanta gente, cerca de 80 mil pessoas, de acordo com os organizadores.
O público que já estava animado ficou ainda mais quando a banda Calypso subiu ao palco às 23h30min. Joelma, Chimbinha e Cia comandaram a festa da virada, inclusive durante a queima de fogos. O show com a atração nacional teve 1h40min de duração. “Já estivemos outras vezes em Porto Velho, mas para um momento especial como este, a virada do ano, é a primeira vez”, disse a vocalista paraense durante entrevista antes da apresentação. Ela desejou feliz 2015 a todos, prometeu fazer um grande espetáculo e cumpriu a promessa.
A virada de ano em Porto Velho ainda contou com a participação de Lucas de Lima e o Grupo Me Pega. Ao todo, foram mais de cinco horas de muita música e animação. O presidente da Funcultural, Marcos Nobre Júnior (Marquinhos), fez questão de destacar que o Réveillon de Porto Velho foi o mais barato de todas as capitais brasileiras. Nas demais capitais, segundo ele, o orçamento para a festa de final de ano ficou acima de R$ 1 milhão.
Respeito
“Nós, com o menor orçamento de todas as capitais do Brasil, conseguimos contemplar todos os distritos, de Demarcação, no Baixo Madeira a Extrema, na fronteira com o Acre. Isso chama-se eficiência e respeito com o recurso público. É uma festa feita com todo carinho para o povo portovelhense”, declarou. Houve queima de fogos em todas as localidades citadas, sendo que Jaci-Paraná e União Bandeirantes ainda ganharam trio elétrico e shows com artistas regionais.
O espetáculo ainda serviu para fechar o ano do centenário de Porto Velho, mas também, conforme determinação do prefeito Mauro Nazif, teve como propósito trazer alegria para a comunidade com um evento de grande prestígio, já que o Município passou por momentos tão difíceis por conta da enchente histórica do Rio Madeira.
Parceria
O “Réveillon da Cidade” foi realizado através de parceria com a Associação Resgatando Vidas, entidade com foco social e cultural fundada em 2006. O investimento de R$ 489 mil incluiu toda estrutura de palco, artistas locais, atração nacional e queima de fogos na Capital e distritos. A organização primou pela legalidade e segurança, com apoio do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) e Bombeiros Civis, dentre outros apoiadores.
