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Diário da Amazônia

Mundo relembra os 80 anos da 2ª guerra

O Brasil entrou na guerra em 1944 com os Aliados e lutou pela libertação da Itália

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 11/11/2019 às 08h26min

As comemorações dos 30 anos da queda do Muro de Belim (que dividia a Alemanha em duas nações) reascendeu a história da segunda guerra mundial, que provocou a divisão daquele país. Em setembro último, comemorou os 80 anos de início da Segunda Guerra Mundial, que durou seis anos, terminando em 1945.

Essa guerra foi determinante para a era industrial que impulsionou o mundo e acelerou o crescimento. Foi a guerra de maior relevância na história da humanidade, determinando o mundo como hoje o conhecemos, sendo também a mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados.

Nesta semana, muitas fotos foram divulgadas pelo mundo, relembrando o início da guerra que reuniu as principais nações num mesmo objetivo de combater o crescimento do Nazismo e da extrema direita, principalmente na Alemanha e Itália.

A Guerra

O conflito inciou-se em 1 de setembro de 1939, com a invasão alemã à Polônia, e durou até 2 de setembro de 1945, quando duas bombas nucleares lançadas em Hiroshima e Nagasaki (no Japão) decretaram seu fim.

As grandes potências mundiais foram organizadas em duas alianças militares opostas, sendo: os Aliados e o Eixo. No momento mais intenso, as as nações envolvidas dedicaram toda sua capacidade econômica, industrial e científica a serviço dos esforços de guerra, deixando de lado a distinção entre recursos civis e militares.

Marcado por um número significante de ataques contra civis, incluindo o Holocausto (assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus). Foi na Segunda Guerra Mundial que, pela primeira vez, utilizou-se armas nucleares em combate, sendo o ataque mais letal da história da humanidade, com mortes estimadas entre 50 a 70 milhões de pessoas.

O fim

A guerra terminou com a vitória dos Aliados em 2 de setembro de 1945, alterando significativamente o alinhamento político e a estrutura social mundial. Enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) era estabelecida para estimular a cooperação global e evitar futuros conflitos, a União Soviética e os Estados Unidos emergiam como superpotências rivais, preparando o terreno para uma Guerra Fria que se estenderia pelos próximos quarenta e seis anos (1945-1991).

O Brasil

No início da guerra, o Brasil adotou o princípio da imparcialidade, mas depois de alguns ataques a navios brasileiros, o então presidente da República, Getúlio Vargas, decidiu entrar junto com os Aliados.

Pracinhas

A tropa brasileira foi chamada de pracinhas, diminutivo de ‘praça’, nomenclatura militar para soldado. Em entrevista ao Nova Escola, o professor Paulo Martins, do Distrito Federal, e estudioso sobre a Segunda Guerra, afirmou que a participação brasileira foi muito importante. “O apoio do Brasil foi disputado na Segunda Guerra. De forma um pouco velada por parte dos países do eixo (Alemanha, Itália e Japão) e de maneira clara pelos aliados, especialmente os norte-americanos, além da Inglaterra e da França”, afirma.

A batalha

O campo de batalha dos militares brasileiros se deu na Itália, em 1944, quando desembarcou naquele país o primeiro grupo do Exército Brasileiro. A função do Brasil no combate foi ajudar os Estados Unidos da América (EUA) na libertação da Itália, que estava sob domínio dos alemães.

Ao todo, o Brasil enviou cerca de 25 mil militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB), e mais 42 pilotos e 400 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) que deram apoio aos combates do Exército.

Os ‘pracinhas’ venceram batalhas importantes tomando cidades e regiões, como o Monte Castelo, Turim, Montese, entre outras. Nesses lugares estimam que mais de 14 mil alemães se renderam aos brasileiros.

Dificuldade

A maior dificuldade dos militares brasilerios e americanos que juntas batalharam na Itália, foi que os treinamentos dados não previam o clima frio dos montes Apeninos e nem a luta em terreno montanhoso. Isso rendeu muitas baixas, mas no final os ‘pracinhas’ voltaram vitoriosos.

(*) Com informações do MSN, Nova Escola e Wikipédia



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