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RONDÔNIA

Município apresenta Plano de Contingência para cheia de 2019

O Plano visa treinar, organizar, orientar e agilizar as ações necessárias às situações anormais.

Por Sara Cicera Diário da Amazônia
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Publicado: 21/02/2019 às 14h00min

Divulgação – Diário da Amazônia

O Plano de Contingencia elaborado para orientar, facilitar e agilizar ações de preparação e resposta a um cenário de risco para a cheia de 2019 no rio Madeira foi apresentado para vários órgãos nos âmbitos municipal, estadual e federal pela Defesa Civil Municipal na manhã de ontem (19), na sede do Corpo de Bombeiros.

O plano é um conjunto de atividades preventivas e de socorro – assistenciais e recuperativas – destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos para a população e restabelecer a normalidade social. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Marcelo Santos, o Plano de Contingência já está sendo executado desde o final de 2018 através das atividades de monitoramento, prevenção e retiradas de famílias.

“Hoje nós estamos aqui para a apresentação do plano que prepara estratégias para serem colocadas em prática caso haja um evento adverso ou não. A situação ainda é incerta, mas caso venha a cheia, nós temos um planejamento de ações de resposta para o evento desta cheia de 2019”, informou Marcelo.

Para o tenente Tadeu Sanches Pinheiro, do Corpo de Bombeiros, a elaboração do plano é importante para que a Defesa Civil Estadual possa saber por onde começar a agir. “Toda a coordenadoria estadual da Defesa Civil fica dentro do Corpo de Bombeiross, então é importante a gente conhecer o plano de contingência do município para que possamos saber o que fazer e qual é a atuação em apoio ao município que nós poderemos fazer”, disse.

Segundo Marcelo Santos, 14 famílias já saíram de suas casas. Algumas foram removidas da área de risco, outras famílias estão em situação de desalojados e existem também as famílias desabrigadas que estão na Zona Rural. Todas as famílias estão recebendo o apoio da Defesa Civil e estão sendo acompanhados pela Secretaria de Assistência Social do Município (Semasf).

A Semasf tem um recurso que automaticamente só poderá ser usado a partir do decreto de estado de emergência e calamidade. Segundo o secretário Claudi Rocha, até o momento as famílias que saíram preferiram ir para a casa de parentes. “Nós estamos com uma equipe muito atenta para ajudar as pessoas que começarem a ser desalojadas. Nós estamos nos organizando para atender essas famílias caso venha ocorrer a cheia, nos centros de formações das igrejas”, disse.

Várias famílias que moram em Fortaleza do Abunã já tiveram suas casas atingidas. No Baixo Madeira, no distrito de São Carlos, as encanações de água potável já estão comprometidas devido a cheia. Várias comunidades de Nazaré e Calama também já sofrem com a cheia.



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