Desde ontem (3), a nova gasolina com melhor qualidade, passou a ser disponibilizada com produção em refinarias brasileiras ou importadas. O produto chega com a promessa de causar menores problemas nos motores. Outra vantagem anunciada é menor consumo de combustível. Em termos de qualidade, a nova gasolina brasileira terá o mesmo padrão norte-americano e europeu.
A novidade terá preço mais caro. Apesar de não haver consenso entre os especialistas que conheceram o produto, o índice de economia de consumo deve variar entre 3% e 6%. Dessa forma, o consumidor pagará mais caro, porém andará mais quilômetro por litro.
Os especialistas consideram que o produto será mais eficiente por aumentar em termos de octanagem e massa específica, o que garantirá maior resistência à combustão dando maior compressão e desempenho. A diretora de refino e gás da Petrobras, Anelise Lara, garante que apesar de ser mais cara, a nova gasolina será compensadora pela qualidade e por diminuir os danos aos motores.
Em conformidade com a Resolução 807/20, da ANP (Agência Nacional do Petróleo), a nova gasolina atenderá o padrão de massa específica mínima de 715 kg/m³ e octanagem mínima de 92 octanas pela metodologia RON (research octane number ou método de pesquisa). Quanto ao percentual de etanol anidro inserido foi mantido em 27% para as gasolinas comum e aditivada, e em 25% para a gasolina premium.
Pela resolução da ANP, a antiga gasolina continuará sendo entregue nas distribuidoras até 3 de outubro. Nos postos, a velha gasolina será entregue até 3 de novembro. A Petrobras garante que está produzindo a nova gasolina para que em 2021 o produto esteja disponível em todo a rede.