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Diário da Amazônia

Novo PAC: Lula anuncia R$ 23 bi para saúde e educação. Acompanhe

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é bandeira do novo governo Lula e contemplará 59% dos municípios

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Publicado: 07/03/2024 às 10h55min

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncia, nesta quinta-feira (7/3), os projetos nos quais serão investidos R$ 23 bilhões pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, lançado nesta gestão petista. As principais áreas para receber os pagamentos são saúde, educação, ciência, tecnologia e infraestrutura, especialmente a que tem foco social.

Segundo o Planalto, mais de 6 mil obras, em todos os estados e o Distrito Federal, estão selecionadas para o Novo PAC. As iniciativas cobrirão 59% dos municípios brasileiros.

Para participar do programa, municípios e estados puderam enviar quais melhorias desejavam ver em suas regiões.

Saúde

Antes do anúncio do presidente, a comunicação do governo havia informado alguns dos principais pontos na saúde a serem contemplados, como a construção de mais de 50 policlínicas regionais, 1,8 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS), 36 maternidades e novas ambulâncias para o Samu.

O Novo PAC investirá em 30 novos centros de parto normal, com cuidados também para puerpério e do recém-nascido, em busca de reduzir a mortalidade materna. Para as obras, serão priorizadas regiões com indíces de maior vulnerabilidade social.

Na solenidade, a ministra Nísia Trindade, da Saúde, ressaltou a necessidade de um “SUS fortalecido” e trouxe foco para a saúde mental, “que é uma preocupação mundial constante”.

“O melhor modelo para abordar a saúde mental é nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs), são 150 propostas, quase R$ 400 milhões e contemplando 26 estados e o Distrito Federal”.

Educação

No âmbito da educação, estão previstas as construções de 685 escolas em tempo integral, mais de mil creches e pré-escolas, além de 1,5 mil transportes escolares para alunos de zonas rurais.

“Da água para o vinho”

O ministro Rui Costa, da Casa Civil, adotou tom político ao discursar no Palácio do Planalto e traçou comparações entre Lula e antecessores, sem citar nomes.

“Mudamos da água para o vinho, do conflito para a cooperação”, pontuou. Rui elogiou a posição do governo de “reconhecer a legitimidade de prefeitos, prefeitas, governadores e governadoras, eleitos de forma legítima pela população de cada município”.



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