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PLANTÃO DE POLÍCIA

Operação Sob Encomenda II: Gaeco cumpre mandados de prisão em RO e SC contra o crime organizado

Operação visa cumprir mandados de prisão e busca em desdobramento de caso que condenou 49 pessoas.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 21/02/2024 às 14h36min

Divulgação

Na manhã desta quarta-feira (21), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) desencadeou a Operação Sob Encomenda II, com a execução de mandado de prisão preventiva e 15 mandados de busca e apreensão. As ações ocorrem em Blumenau, Palhoça e Porto Velho (RO), seguindo determinação da 2ª Vara Criminal da Comarca de Joinville. Detalhes sobre os alvos não foram divulgados pelo Ministério Público, mantendo-se em sigilo.

Este desdobramento é resultado direto da Operação Sob Encomenda I, realizada em agosto de 2021, que resultou na condenação de advogados, faccionados e um servidor público a mais de 350 anos de prisão em Joinville. Dos investigados, dois permanecem em liberdade, enquanto os demais já foram detidos. O Gaeco de Rondônia, policiais penais do Sistema Penitenciário Federal, Departamento de Polícia Penal de Santa Catarina e equipes da Polícia Militar de Santa Catarina oferecem apoio à operação.

A investigação, que tramita em sigilo, revelará novas informações assim que os autos forem publicizados. A ação desta quarta-feira é uma extensão da Operação Sob Encomenda, que teve como alvos advogados e faccionados internos do Sistema Prisional de Joinville.

Relembre a Operação Sob Encomenda I, que teve apoio do Gaeco

Relembrando a Operação Sob Encomenda I, cujo apoio foi do Gaeco, o Grupo ND em Joinville revelou exclusivamente em 2021 a forma de atuação do grupo investigado. As condenações, ocorridas um ano depois, totalizaram cerca de 350 anos de prisão para sete advogados e um servidor público. O foco da operação era combater a entrada de aparelhos celulares, drogas e outros objetos ilícitos nos presídios, inclusive em Joinville.

As investigações destacaram que, mesmo durante a suspensão das visitas devido à pandemia da Covid-19, informações sigilosas e celulares continuavam chegando à prisão. Advogados e agentes públicos foram apontados por facilitar tais ações, desempenhando funções como a transmissão de informações aos criminosos presos, além do envolvimento em tráfico de drogas e celulares.

Um ano após os fatos, o Ministério Público ofereceu 11 denúncias contra 49 pessoas, envolvendo crimes como integrar organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, favorecimento real e lavagem de dinheiro.



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