Segundo o UOL, desrespeito com velhinhas, ofensas e maus tratos a funcionários de TVs, queixas comerciais de telespectadores, acusações de ostentação e exibicionismo em redes sociais; e até uma denúncia por mostrar “o que não devia” num programa de TV.
Parece o currículo de um ex-BBB, mas na verdade é um resumo das polêmicas envolvendo atualmente o padre Alessandro Campos, que se auto-intitula “o padre sertanejo do Brasil”.
Menos de vinte e quatro horas depois de publicar que o padre Alessandro Campos havia fechado contrato para um programa musical na RedeTV, esta coluna começou a receber uma espantosa quantidade de e-mails e mensagens diretas de pessoas irritadas com relatos sobre o sacerdote midiático.
Eram telespectadores indignados, gente que trabalhou em produções ligadas ao padre; funcionários de emissoras em que ele passou, como Gazeta e TV Aparecida (ele também passou pela Rede Século 21 e está na Rede Vida).
Há várias queixas registradas contra o padre até no site de consumidores Reclame Aqui.
“Ele não é um padre mas um cantor sertanejo que está promovendo suas canções que não têm cunho religioso, bem como seus produtos para aumentar suas comissões. Entre um comercial e outro chovem mais anúncios”, diz a mensagem de uma telespectadora postada no site.
“Deveria ser programa com músicas religiosas, respeito e seriedade mas o que vemos são ofensas e brincadeiras bestas, idiotas que denigrem os idosos –no caso dele, chamados de velhos e velhas. Piadas de mau-gosto, brincadeiras imbecis e sem graça”, diz outro internauta no Reclame aqui.
Há também queixas de espectadores que pagaram até R$ 65 para participar do programa em dia que ele foi cancelado. Além de uma série de reclamações sobre produtos anunciados nos programas dele.
Funcionários e ex-funcionários da Gazeta e Aparecida que trabalharam com o padre também fazem relatos de ofensas e maus tratos.
Na internet também há muitas críticas ao padre midiático. (…)