Crianças da Creche Nelson Dias, do bairro Presidencial, felizes com a presença do Noel Ageu Lulu/Diário da Amazônia
Por onde passou nos últimos dias dezenas de crianças e adolescentes de diversos bairros de Ji-Paraná receberam a visita do ‘Bom Velhinho’ já conhecido como o ‘Papai Noel dos Correios’, uma tradição que este ano completa a 26ª edição de existência e muito sucesso. Um dos bairros contemplados pela ação solidária foi o Presidencial, localizado no primeiro distrito, especialmente na Creche Nelson Dias.
Nesta instituição, foram beneficiadas com os presentes solicitados através das cartinhas enviadas aos Correios diversas crianças carentes da comunidade. O projeto “Papai Noel dos Correios” é colocado em prática em todo o País com objetivo de realizar o sonho dos pequeninos de bairros e instituições.
Este ano, em Ji-Paraná, o projeto Papai Noel dos Correios recebeu em sua sede, alocada na rua Dom Augusto, Centro, mais de mil cartas escritas por crianças residentes em diversos bairros, escolas e creches. Com esperança de serem atendidas, a maioria das cartas foram enviadas com envelopes decorados, letras coloridas e adesivadas contendo os mais diversos pedidos como bolas, bicicletas, carrinhos e até telefones celulares e tablet.
Pietro Dias, de apenas cinco anos, alcançou o seu objetivo. Outra criança, lembrada pelo Papai Noel dos Correios foi Ana Sophia, de quatro anos. No pedido, uma boneca que tivesse semelhança com a sua professora. O trabalho dos Correios foi parabenizado pela diretora da creche, Nelson Dias Rosineide Ferreira, que qualificou como excepcional a ação solidária da instituição federal.
Projeto tem tradição
O projeto “Papai Noel dos Correios” é realizado há 26 anos, em todo o território nacional com o objetivo de conseguir realizar ‘pequenos’ sonhos de crianças e adolescentes considerados carentes, de suas respectivas comunidades.
Mizeal Rodrigues gerente da unidade dos Correios local esclareceu que as cartinhas enviadas pelas crianças são adotadas por padrinhos formadas por pessoas, empresas ou entidades interessadas em adotar cartas. “Esses padrinhos se dirigem à nossa unidade leem as cartas e as adotam. Estamos bastante gratificados pelos resultados obtidos este ano”, lembrou.
