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Diário da Amazônia

Paraguai quer implantar estaleiro em Rondônia

Ao cumprir agenda em Porto Velho, o embaixador do Paraguai no Brasil, Manuel Maria Cáceres Cardozo, visitou ontem várias instituições..

Por Diário da Amazônia
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Publicado: 30/07/2014 às 17h18min

Ao cumprir agenda em Porto Velho, o embaixador do Paraguai no Brasil, Manuel Maria Cáceres Cardozo, visitou ontem várias instituições públicas, entre elas o porto estadual que em 2013 foi responsável pelo transporte de 3,4 milhões de toneladas de carga (importação e exportação) pela Hidrovia do Madeira para abastecer o comércio interno e externo.
“Paraguai e Rondônia têm muitas semelhanças: grande distância dos oceanos e desafios similares. Quero conhecer a realidade daqui e compartilhar experiências”, disse Cáceres.
Para dar uma noção sobre a história, funcionamento e peculiaridades do Porto Organizado de Porto Velho, o gerente de Fiscalização e Operações da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), Edemir Brasil, fez  uma apresentação demonstrando quais as principais cargas transportadas, curva de crescimento da última década, perspectiva de crescimento e localização estratégica portuária.
O presidente da Soph, o engenheiro Ribamar Oliveira, enfatizou que dentro da política de logística de transporte, Rondônia aparece como expoente promissor e atrativo para todo e qualquer País que, de alguma forma, possa ser cliente ou parceiro em transbordo de cargas. “Apostamos numa parceria futura entre os dois países”, afirmou.
Ribamar também falou sobre o potencial da Hidrovia do Madeira, que movimentou no ano passado cerca de 12 milhões de toneladas de cargas. E a tendência neste ano é aumentar para 15 milhões.
Após conhecer a realidade da demanda portuária de Rondônia, o embaixador paraguaio revelou que irá manter contato com empresários do seu País que atuam na implantação de estaleiros para prospectar uma nova visita a Porto Velho.
Segundo Manuel Cáceres, o Paraguai é referência em trabalhos de construção naval. Para atender à capacidade produtiva da bacia amazônica – impulsionada pela expansão da fronteira agrícola do Norte do País –  ele vislumbra uma possível parceria com Rondônia a partir da implantação de estaleiros para a construção de balsas no Estado. “Isso irá fortalecer não apenas a política comercial entre Rondônia e Paraguai, como todo o Mercosul”, argumentou.



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