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Diário da Amazônia

Pecuarista confirma prejuízo de R$ 70 mil com queda de raio

Cada animal tinha, em média, dois anos.

Por Fernando Pereira Diário da Amazônia
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Publicado: 24/03/2017 às 06h40min

Ao todo, 45 cabeças de gado receberam a descarga

Na última segunda-feira (21), durante uma chuva que caiu na região da zona rural de Ouro Preto do Oeste, 45 cabeças de bovinos de um pecuarista foram atingidas por uma descarga elétrica ocasionada por um raio e morreram. Como o pecuarista ficou dois dias sem ir ao sítio, só descobriu o caso na manhã da última quarta-feira (22).

O caso aconteceu na região que fica entre as Linhas 71 e 80. Segundo o pecuarista, o prejuízo estimado pelo proprietário com a morte das 45 cabeças de bovinos ultrapassa a casa dos R$ 70 mil. Conforme pode ser visto na foto, que foi feita pelo próprio pecuarista, os animais estavam debaixo de uma mangueira no momento em que foram atingidos pela descarga elétrica. Cada animal tinha, em média, dois anos.

Precações apresentadas 

Estimativas citam que o Brasil recebe 100 milhões de raios por ano, a maioria deles ocorre em locais abertos como as pastagens. Além do mais, o rebanho bovino tem por característica se agrupar embaixo de árvores para se proteger de chuvas. Porém, durante uma tempestade este é o caminho natural da descarga elétrica dos raios. Com isso, a “proteção” pode virar um desastre.

Neste caso a solução é mais complicada. O indicado pelos especialistas no assunto é que sejam instalados pára-raios na propriedade com devido soterramento. Mas, por ser um fenômeno natural, toda medida preventiva, neste caso, não garantirá 100% de proteção ao rebanho. (Fernando Pereira)

Visita apenas para avaliação de causa 

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) estima que duas mil cabeças sejam fulminadas por raios todos os anos no Brasil, o que gera um prejuízo de mais de R$ 2 milhões aos pecuaristas.

Em Rondônia, segundo o Idaron não se tem uma noção exata de quantas cabeças de gado morrem vítimas de descargas elétrica em função de a preocupação do órgão estar relacionada diretamente com casos de prováveis doenças, pois a natureza do trabalho é cuidar da sanidade. Quando há mortes em grande quantidade, como houve na última segunda-feira (20), em Ouro Preto do Oeste, os agentes visitam a propriedade rural somente para comprovar que a causa-morte não está relacionada a doenças.

A Idaron orienta aos proprietários que enterrem os animais vítimas deste fenômeno da natureza.(AI)



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