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Diário da Amazônia

Pesquisa em RO pode mudar tratamento da tuberculose no Brasil

Conduzida pelo professor Elton de Lima, que atua na Universidade Federal de Rondônia no município de Presidente Médici, interior do..

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Publicado: 16/12/2019 às 08h41min

Conduzida pelo professor Elton de Lima, que atua na Universidade Federal de Rondônia no município de Presidente Médici, interior do estado, Rondônia desenvolve estudos que podem mudar a realidade quanto ao tratamento de tuberculose no país. Nesta primeira fase, financiada pelo governo estadual, por meio da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa em Rondônia (Fapero), a pesquisa considera a resistência apresentada pela bactéria ao medicamento à base de isoniazida, utilizado para o tratamento da tuberculose. Por conta disso, o professor Elton de Lima tem buscado novas associações químicas com o selênio. “Na realidade, o tratamento já tem sido associado a outros medicamentos, mas, apesar de diminuir o problema da resistência, causa acúmulo de medicamentos no fígado, o que gera a hepatite medicamentosa”, explica.

Há um ano contratado pela Universidade Federal de Rondônia, Elton de Lima disse que se sente envaidecido por ter conseguido, em quatro meses de trabalho na universidade, emplacar o projeto no Programa de Apoio à Pesquisa (PAP Universal). Segundo ele, nessa primeira fase da pesquisa, que tem o incentivo de R$ 48 mil, estão sendo desenvolvidos o design e a produção das moléculas. A segunda etapa será com a realização de testes. “Como eu já tenho parcerias com outras universidades, os testes já estão em andamento para vermos se há toxicidade desses compostos no sangue. Passando isso, faremos os testes em peixes ornamentais, que são os zebras fishs (paulistinhas). Esse peixe já é o modelo mundial para isso e também desenvolvem um tipo de tuberculose e, se a bactéria for combatida nele, também fará efeito no trato com humanos. Espero que a Fapero lance novo edital para custeio dessa outra etapa, que é uma pesquisa tão importante tanto para a universidade, quanto para o estado”, completa.

 

Com informações da Secom



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