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Diário da Amazônia

Porto Velho lidera em casos de leishmaniose

A leishmaniose tegumentar está presente em todos os municípios de Rondônia.

Por Redação e Assessoria
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Publicado: 20/02/2018 às 06h45min

A leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, presente em todo o Estado

Com 699 casos registrados nos últimos cinco anos, Porto Velho registra a maior incidência de leishmaniose tegumentar, uma das infecções dermatológicas que preocupa por sua magnitude e pelo risco de ocorrência de deformidade que pode produzir no ser humano. De acordo com dados da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), a leishmaniose está presente em todos os municípios do Estado e de 2013 a 2017 foram confirmados 5.741 casos. A leishmaniose tegumentar é uma doença infecciosa, não contagiosa que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), constitui um problema de saúde pública em 88 países, distribuídos em quatro continentes (Américas, Europa, África e Ásia), com registro anual de 1 a 1,5 milhões de casos.

O médico veterinário Cesarino Júnior Lima Aprígio, gerente técnico de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Agevisa, explicou que em Rondônia só existem casos da Leishmaniose tegumentar, que ocorre pela picada de insetos vetores, os flebotomíneos. “São insetos pequenos, menor que o muriçoca e quando picam as pessoas os sintomas são as feridas na pele que se localizam nas partes descobertas do corpo e que não saram com nenhum remédio”, destacou. Segundo ele, o ciclo de transmissão demora em média de duas semanas até dois meses depois da picada do flebotomíneo.
Cesarino Aprígio acrescenta que o diagnóstico da doença é feito através de exame clínico realizado nos postos de saúde dos municípios, com resultado apresentado no mesmo dia, sendo o tratamento e os remédios todos da rede pública.



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