Pós-lockdown com ruas movimentadas em Porto Velho (Roni Carvalho/Diário da Amazônia)
O comércio da capital voltou a funcionar ontem (16), e a movimentação nas ruas foi intensa. No trânsito foi percebido muitos veículos circulando. Muitas pessoas encheram as calçadas dos centros comerciais da Zona Leste e da Zona Sul (onde mais tem registros de contaminação pelo novo coronavirus). A reabertura do comercio ocorreu com a garantia do governo estadual de que há UTIs disponíveis para atender a população que contrair a Covid-19.
Pelo Decreto nº 25.049, de 14 de maio de 2020, a capital entrou direto para a fase 2 do Plano de Ação Todos Por Rondônia, mesmo na semana anterior ter sido decretado lockdown. Um dia antes da reabertura do comércio, a Secretaria de Estado de Saúde divulgou situação dos leitos de UTI com comprometimento quase total. Na Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI), o índice de ocupação estava em 77%. No Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, a ocupação chega a 90%, enquanto que no Hospital João Paulo II é de 62%. O Hospital de Amor disponibilizou leitos para atender pacientes do estado e a ocupação chegou a 100%.
Pensar Rondônia
O Grupo Pensar Rondônia formado por empresários da capital, destacou as perdas sofridas pelas empresas no período de março à metade de junho, devido ao isolamento social. O Grupo chegou a patrocinar a reforma de 35 leitos no Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), unidade de saúde do governo estadual.
Para o empresário Chico Holanda, um dos membros do Pensar Rondônia, até o momento a população e as empresas foram os maiores prejudicados. “Estamos conscientes dos riscos, e por isso, estamos orientando os empresários para seguirem as normas de saúde. Faremos de tudo para que a saúde da nossa gente esteja protegida e para que as empresas se mantenham de portas abertas, gerando empregos”, avaliou.
Feiras livres
As feiras livres também foram reabertas desde ontem na capital. Segundo a prefeitura, haverá fiscalização para o cumprimento do isolamento social recomendado entre as barracas dos feirantes. Outra medida é a orientação constante para população e feirantes sobre as medidas de proteção à saúde coletiva.
