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Diário da Amazônia

Práticas ilegais têm mais de 2,2 mil casos no 1º turno

Além das prisões, o último boletim divulgado pelo TSE mostrou que há ainda outros 119 casos envolvendo candidatos.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 03/10/2016 às 05h15min

Boca de urna, transporte ilegal de eleitores são as principais irregularidades

Boca de urna, transporte ilegal de eleitores são as principais irregularidades

Com a votação encerrada, o número de ocorrências relacionadas às eleições municipais em mais de 5,5 mil cidades brasileiras ontem (2) superou 2,2 mil registros, envolvendo candidatos e não candidatos em práticas irregulares como a de boca de urna, transporte ilegal de eleitores e distribuição de alimentos.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, 150 candidatos e 1.005 não candidatos foram presos. Do total de ocorrências, 150 envolvem nomes que estão na disputa por uma prefeitura ou vaga de vereador. Eles acabaram presos.

A maior parte dos casos ocorreu em Minas Gerais, onde 43 candidatos foram detidos, seguido por Goiás (16) e Paraná (15). Só a prática de boca de urna levou à prisão em 114 ocorrências e outras 72 que foram registradas sem detenção.

Também houve prisões em oito casos de transporte ilegal de eleitores, que teve dois casos registrados no Rio de Janeiro e um em outros estados (Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina).

Além das prisões, o último boletim divulgado pelo TSE mostrou que há ainda outros 119 casos envolvendo candidatos, mas que não resultaram em prisões. Exemplo disso são as ocorrências de divulgação de propaganda – com 24 ocorrências sem prisão – e o caso de fornecimento ilegal de alimentos em Minas Gerais que foi o único registrado pelo tribunal até o momento.

De acordo com o último levantamento, as urnas substituídas ainda não atingiram um ponto percentual do total distribuído pelo País: 432,9 mil. Segundo dados do tribunal, foram trocados 3.669 equipamentos (0,83%) e, ainda assim, em nenhuma cidade foi necessária a adoção da votação nominal.



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