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Diário da Amazônia

Prazo menor em partos de rebanho leiteiro

Expectativa é de alta de 5 a 6% na produção leiteira e no nascimento de bezerros.

Por Assessoria
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Publicado: 13/12/2017 às 05h05min

A princípio a proposta prevê a implantação de um total de 300 animais implantados

Uma parceria entre a Emater-RO e a prefeitura de Primavera de Rondônia está viabilizando a inseminação artificial em tempo fixo. A atividade deverá aumentar o número de vacas prenhas do rebanho leiteiro local e melhorar geneticamente o plantel existente. A expectativa é que com a redução de um mês na média de intervalo entre partos (IEP), haja um acréscimo de 5 a 6% na produção leiteira e no nascimento de bezerros.

O Projeto de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) é uma técnica que utiliza medicamentos em dias pré-determinados a fim de promover a sincronização da ovulação das fêmeas bovinas. Com a sincronização dos animais não é preciso ficar observando o cio para inseminá-las, diminuindo assim, a mão de obra na propriedade e otimizando o tempo do produtor rural que poderá se dedicar a outras atividades. Segundo informações da Emater-RO local, o município de Primavera de Rondônia possui um grande potencial na produção leiteira. A região conta com um grande número de pequenas propriedades que têm como principal atividade a pecuária de leite, além de contar dois laticínios em atividades que pretendem beneficiar o leite produzido na região.

A escolha de Primavera de Rondônia para iniciar e fortalecer o rebanho leiteiro com a introdução da IATF deve-se, primeiramente, à localização do município. Apesar de estar na região centro sul do Estado, distante da capital, o município possui localização estratégica e privilegiada: está perto de grandes centros regionais, o que facilita o escoamento da produção.

A proposta da parceria entre Emater-RO e prefeitura é, inicialmente, selecionar 30 pequenos produtores rurais com perfil na produção leiteira. Desses 30, serão selecionadas 10 vacas de cada produtor para implantação do projeto IATF, promovendo a sincronização de ciclos.

A princípio a proposta prevê a implantação de um total de 300 animais implantados a um custo de R$ 43.040,00. O alto valor inicial deve-se à aquisição dos equipamentos para o processo de inseminação, mas tende a reduzir. (AI)



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