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SAÚDE

Procura por álcool gel e máscaras esgota estoques na Capital

População já encontra dificuldades para encontrar materiais usados na prevenção contra o coronavírus.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 17/03/2020 às 15h09min | Atualizado 17/03/2020 às 15h42min

Foto: Roni Carvalho

Em Porto Velho a população já encontra dificuldades para encontrar materiais usados na prevenção contra o coronavírus. Além de lavar as mãos com água e sabão, outra recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é usar o álcool gel e em casos de sintomas respiratórios usar máscaras.

Depois dos 27 casos suspeitos em Rondônia e a confirmação da primeira morte no estado de São Paulo pelo vírus Covid-19 a procura pelos itens aumentou na Capital, fazendo com que os estoques de farmácias despencassem.

No final de semana em uma drogaria da Capital foram vendidas 120 unidades de álcool gel 70% em 40 minutos. Também no local foram vendidas todas as máscaras e vitaminas hidrossolúveis.

De acordo com a farmacêutica Alessandra Matos, o preço aumentou nas distribuidoras. Ela disse que comprava uma garrafa de álcool a R$ 5,00 e agora está encontrando por R$ 15,00. E antes comprava a caixa da máscara por R$ 22,00 e hoje encontra de R$ 52,00. “Já até recebemos visitas do Procon devido o preço que estávamos vendendo. Por isso resolvemos não vender mais para não compactuar com esse aumento”, disse.

Fábio Melo, gerente de um supermercado da Capital, explica que o álcool gel está em falta. “Chegaram 27 caixas sábado e acabou tudo. Já fizemos o pedido, mas não tem previsão para reposição”, contou.

Na madrugada de ontem (17) o Serviço de Assistência Especializada (SAE) teve a farmácia furtada. Claudionira Rodrigues, responsável pela farmácia, contou que ao chegar no trabalho percebeu que haviam entrado no local. “Ao chegar no local imediatamente verificamos nossa medicação e constatamos que nada foi furtado. Só sentimos falta do nosso álcool em gel. Talvez entraram pensando que as caixas de remédios eram na verdade de álcool’’, destacou.

Cristina Marques, gerente de uma loja de produtos de limpeza, explica que está sendo feito uma fila de espera para reserva de álcool. “O que estamos indicando a essas pessoas é que não levem álcool sem necessidade. A prioridade é lavar bem mãos, o álcool vai ter efeito 100% após ter usado o sabão”, pontuou



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