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Diário da Amazônia

Propaganda eleitoral nas mídias sociais em discussão

O ministro do TSE, Geraldo Og Fernandes, destacou a importância de discutir assuntos que hoje são desafios.

Por Assessoria
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Publicado: 04/03/2018 às 05h10min

Durante dois dias, quinta e sexta-feira, magistrados, promotores eleitorais, representantes da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além de servidores das áreas de Tecnologia da Informação e de Comunicação dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) de todo o País, discutiram o combate às fake news nas mídias sociais, com fins eleitorais. O evento, realizado em Cuiabá, no Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso (TER-MT) pelo Colégio de Presidentes de Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), contou ainda com a presença de representantes do Facebook, Google e Twitter.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Geraldo Og Fernandes, falou sobre a importância de discutir assuntos que hoje são desafios para a Justiça Eleitoral. “Estamos em um momento em que a opinião pública não se constrói apenas com os meios tradicionais de comunicação, mas pelas redes sociais. A utilização correta dessa ferramenta é algo assustador e desafiador e, para tanto, temos que unir nossas vontades e inteligências. Todos que estão aqui buscam construir a história do nosso País. O que para nós, hoje, é preocupação e desafio, amanhã, será história. Cada um de nós deve exercer o nosso papel e sermos dignos do nosso País”.

Para o presidente do TRE-MT e do Coptrel, desembargador Márcio Vidal, o maior desafio da sociedade é fazer com que as mídias sociais sejam utilizadas de forma civilizada. “O economista e engenheiro alemão Klaus Schwab, em uma de suas publicações, se referiu ao progresso tecnológico como a quarta revolução industrial e disse que a mesma deve ser empoderadora e centrada no ser humano, em vez de divisionista e desumana. Esses avanços tecnológicos caminham em mão dupla: se de um lado, indubitavelmente, facilitam as comunicações, podem ser excelentes aliados em várias direções, favorecendo a própria ciência e o desenvolvimento das sociedades e da humanidade, de outro lado, lamentavelmente, em mãos perversas e inescrupulosas, têm sido utilizados de modo a causar grandes e irreversíveis danos”. (Ascom TSE)



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