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Diário da Amazônia

PVH entre as capitais com preços mais altos

Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 366,90) e Recife (R$ 373,66).

Por Agência Brasil
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Publicado: 08/11/2016 às 06h50min

O custo de vida está mais caro em Porto Velho, a exemplo de outras 12 capitais brasileiras que registraram, durante o mês de outubro último, um aumento significativo no valor da cesta básica. O porto-velhense sentiu a desvalorização da moeda nacional com a percepção do aumento dos principais produtos da alimentação básica do trabalhador assalariado. A avaliação é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que através de Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos constatou alta no valor da cesta em pelo 13 cidades do País. Outras 14, capitais, houve redução de valor. As maiores altas ocorreram em Florianópolis (5,85%), Vitória (3,19%), Porto Velho (2,18%) e Maceió (2,12%). A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 478,07), seguida de Florianópolis (R$ 475,32) e São Paulo (R$ 469,55). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 366,90) e Recife (R$ 373,66).

O período chuvoso mais intenso, nas regiões de maior produção agrícola, é o fator principal para o aumento de preços da alimentação básica. Entre os produtos que se mantiveram mais elevados quanto aos preços estão a carne bovina, manteiga, açúcar, tomate e café. Durante o mês de outubro, os preços do feijão e leite apresentaram redução de valores na maior parte das cidades. A menor oferta de animais para abate e o aumento no ritmo de exportação diminuíram a disponibilidade interna, o que provocou alta dos preços da carne bovina. O tomate teve o preço majorado em 19 cidades. As maiores altas foram verificadas em Florianópolis (29,57%), Vitória (23,77%) e Porto Velho (20,06%). As quedas mais importantes ocorreram em Belo Horizonte (-6,68%), Goiânia (-6,51%) e Brasília (-6,32%).

Porto Velho foi a décima sétima capital com o maior custo para o conjunto básico de alimentos, entre as 27 pesquisadas pelo Dieese. Nos 10 primeiros meses de 2016, a alta acumulada foi de 14,46%. Em outubro, a cesta básica na capital teve aumento de 2,18% em relação a setembro e custou R$ 397,71. O trabalhador porto-velhense, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em outubro, de 99 horas e 26 minutos, maior que o tempo necessário em setembro, de 97 horas e 19 minutos. Em outubro de 2016, o custo da cesta em Porto Velho comprometeu 49,12% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários).



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