No final da tarde da última sexta-feira, o Conselho Municipal de Transporte Coletivo (Comtrans/PVH) sinalizou que o preço na tarifa do transporte público de Porto Velho será reajustada de R$ 2,60 para R$ 3,00, diferença de R$ 0,40.
O Consórcio SIM, responsável pelo transporte considera que o valor ainda não é suficiente e apontou que a tarifa deveria ser R$ 3,45, diferença de R$ 0,85.
A notícia foi recebida pelos usuários com indignação. A equipe do Diário esteve nas ruas da cidade conversando com os usuários e observou que 80% deles está insatisfeito com a qualidade do serviço ofertado pela empresa responsável.
A prefeitura deve assinar na próxima quarta-feira o decreto autorizando o reajuste na tarifa do transporte. O decreto não precisa de aprovação da Câmara. A Lei orgânica do município permite a prefeitura estabelecer critérios para a fixação de tarifas, cronogramas de obras e avaliação da qualidade dos serviços prestados pela permissionária.
O Diário tentou por diversas vezes entrar em contato com o secretário municipal de Transportes e Trânsito (Semtran), Antônio Jorge dos Santos, o popular Jorgão, mas não conseguiu. Ele não retornou as ligações.
Momento é de forte crise econômica
O vereador Everaldo Fogaça (PTB) disse que a decisão do Conselho Municipal de Transporte Coletivo (Comtrans) de aprovar o reajuste na tarifa do transporte é apenas opinativa, mas a decisão maior está nas mãos da prefeitura. Ele acrescentou que em função da falta da experiência no transporte público, o Consórcio SIM precisa melhorar o transporte ofertado à população. “Por outro lado, a prefeitura também deve melhorar as vias públicas”, aponta.
Economistas consultados pelo Diário, disseram que o momento é de crise forte na economia brasileira, quando existem mais de 10 milhões de pessoas desempregadas no Brasil. “Falar em reajuste nesse momento por conta do fase delicada em que passa o País é muito complicado para a gestão pública”, disse o economista João Augusto. Somente em Porto Velho, mais de três mil pessoas foram demitidas em março, conforme dados do Caged.
A dona de casa, Ivonete de Souza, conta que semana passada ficou imprensada na porta de um ônibus com seu filho. “Foi horrível, ficamos uns três minutos gritando e o motorista não conseguiu abrir, todos que estavam no ônibus e na parada ficaram revoltados e o motorista ainda foi ignorante comigo. Não temos uma transporte de qualidade na cidade, não vi muitas diferenças com a mudança positiva de uma empresa por outra, pelo contrário, agora eles querem até aumentar o valor da tarifa e isso sem oferecer qualidade”, diz Ivonete .
Quase três horas depois de sair de casa, Veraldina Botelho relata com indignação a dificuldade que enfrenta todos os dias para chegar ao seu trabalho. “Entro no trabalho às 8h da manhã e pra conseguir chegar na hora, saio de casa geralmente às 6h da manhã. Hoje eu não tive tanta sorte, o ônibus demorou mais de duas horas pra passar e agora estou mega atrasada. Eles [ônibus] não têm horário certo para passar, a qualidade do serviço não melhorou nada do que foi anunciado pela prefeitura e agora ainda estão falando em reajuste, isso é uma falta de respeito com a população”, indaga Veraldina.
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No final da tarde da última sexta-feira, o Conselho Municipal de Transporte Coletivo (Comtrans/PVH) sinalizou que o preço na tarifa do transporte público de Porto Velho será reajustada de R$ 2,60 para R$ 3,00, diferença de R$ 0,40.
O Consórcio SIM, responsável pelo transporte considera que o valor ainda não é suficiente e apontou que a tarifa deveria ser R$ 3,45, diferença de R$ 0,85.
A notícia foi recebida pelos usuários com indignação. A equipe do Diário esteve nas ruas da cidade conversando com os usuários e observou que 80% deles está insatisfeito com a qualidade do serviço ofertado pela empresa responsável.
A prefeitura deve assinar na próxima quarta-feira o decreto autorizando o reajuste na tarifa do transporte. O decreto não precisa de aprovação da Câmara. A Lei orgânica do município permite a prefeitura estabelecer critérios para a fixação de tarifas, cronogramas de obras e avaliação da qualidade dos serviços prestados pela permissionária.
O Diário tentou ontem por diversas vezes entrar em contato com o secretário municipal de Transportes e Trânsito (Semtran), Antônio Jorge dos Santos, o popular Jorgão, mas não conseguiu. Ele não retornou as ligações.
prefeito Mauro Nazif quando assumiu a prefeitura em 2012 prometeu que não concederia reajuste no preço da tarifa de ônibus.
Momento é de forte crise econômica
O vereador Everaldo Fogaça (PTB) disse que a decisão do Conselho Municipal de Transporte Coletivo (Comtrans) de aprovar o reajuste na tarifa do transporte é apenas opinativa, mas a decisão maior está nas mãos da prefeitura. Ele acrescentou que em função da falta da experiência no transporte público, o Consórcio SIM precisa melhorar o transporte ofertado à população. “Por outro lado, a prefeitura também deve melhorar as vias públicas”, aponta.
Economistas consultados pelo Diário, disseram que o momento é de crise forte na economia brasileira, quando existem mais de 10 milhões de pessoas desempregadas no Brasil. “Falar em reajuste nesse momento por conta do fase delicada em que passa o País é muito complicado para a gestão pública”, disse o economista João Augusto. Somente em Porto Velho, mais de três mil pessoas foram demitidas em março, conforme dados do Caged.
A dona de casa, Ivonete de Souza, conta que semana passada ficou imprensada na porta de um ônibus com seu filho. “Foi horrível, ficamos uns três minutos gritando e o motorista não conseguiu abrir, todos que estavam no ônibus e na parada ficaram revoltados e o motorista ainda foi ignorante comigo. Não temos uma transporte de qualidade na cidade, não vi muitas diferenças com a mudança positiva de uma empresa por outra, pelo contrário, agora eles querem até aumentar o valor da tarifa e isso sem oferecer qualidade”, diz Ivonete .
Quase três horas depois de sair de casa, Veraldina Botelho relata com indignação a dificuldade que enfrenta todos os dias para chegar ao seu trabalho. “Entro no trabalho às 8h da manhã e pra conseguir chegar na hora, saio de casa geralmente às 6h da manhã. Hoje eu não tive tanta sorte, o ônibus demorou mais de duas horas pra passar e agora estou mega atrasada. Eles [ônibus] não têm horário certo para passar, a qualidade do serviço não melhorou nada do que foi anunciado pela prefeitura e agora ainda estão falando em reajuste, isso é uma falta de respeito com a população”, indaga Veraldina.