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Diário da Amazônia

Relatório: morte por afogamento fez 9 vítimas em 2017

Além das 20 mortes no trânsito (somente de pessoas que perderam suas vidas nos pontos onde ocorreram os acidentes), o Corpo de Bombeiros..

Por J. Nogueira Diário da Amazônia
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Publicado: 28/01/2018 às 06h05min

Mergulhadores durante buscas ao corpo de Artur Pietro

Além das 20 mortes no trânsito (somente de pessoas que perderam suas vidas nos pontos onde ocorreram os acidentes), o Corpo de Bombeiros de Ji-Paraná foi requisitado em dezenas de outras solicitações através da Central de Atendimento (193). De acordo com a estatística, em 2017 também foram atendidos casos de espancamentos, tentativas de suicídio, armas de fogo e branca. Incluindo todos os casos, o ano registrou 5.594 contra 5.264 do mesmo período de 2016.

Nos casos de espaçamentos, a Central recebeu e as equipes de resgates atenderam 70 vítimas deste tipo de agressão, em 2017. No ano anterior, 2016, foram 86. Para o comandante da corporação capitão BM Dos Santos, a diminuição desses casos, muito possivelmente tenha a ver com as blitze policiais, especialmente no período da noite, direcionadas aos estabelecimentos comerciais como bares, lanchonetes e casas de shows e boates.

Já os casos de tentativa de suicídio, tiveram aumento de forma alarmante e bastante preocupante. Para o comandante, essa é uma situação que as autoridades já estão tentando, ao menos, diminuir estes tipos de ato, considerados tresloucados com ações que possam levar à sociedade a importância da vida. Em 2016, foram oito atendimentos, enquanto que no ano passado, 28.

Outro tipo de ocorrência que apesar de todas as informações, quase que diariamente, está nos meios de comunicação de Ji-Paraná, continua fazendo vítimas foram os casos de afogamentos. Somando os dois últimos dois anos (2016/17) 18 pessoas morreram afogadas nas águas dos rios, igarapés, represas e lagos na região. A maioria dos casos aconteceu nos rios Machado e Urupá.

Já neste primeiro mês de 2018, a vítima foi o menino Artur Pietro (três anos) quando brincava com colegas às margens do rio Machado com outros colegas. “A falta de atenção com a imprudência pelo não uso de equipamentos de segurança, são as maiores causas de afogamentos”, afirmou Dos Santos.



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