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Diário da Amazônia

Reunião discute sobre embalagens

Representantes dos 13 postos e da central de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos no Estado, para onde todo o material..

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Publicado: 01/08/2014 às 19h05min | Atualizado 21/04/2015 às 05h12min

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Rondônia é o Estado que mais destina embalagens vazias de agrotóxicos para reciclagem

Representantes dos 13 postos e da central de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos no Estado, para onde todo o material recolhido em Rondônia é destinado, se reuniram com o principal objetivo de discutir o Sistema Unificado de Devolução de Embalagens Vazias de Agrotóxico (Sude). A reunião que aconteceu nesta quinta no auditório da Unesc, serviu para unificar informações como por exemplo, o sistema, implantado em 2010 em Rondônia, que é possível monitorar melhor a devolução de embalagens vazias de agrotóxicos, já que o produtor rural pode devolver as embalagens em qualquer posto do Estado.

De acordo com a coordenadora do programa de agrotóxicos da entidade, Eutália da Cunha Alves, o principal objetivo é a prevenção de problemas ambientais e educação para o agricultor. “Somos pioneiros neste trabalho de educação sanitária, e o grupo de trabalho procura harmonizar as ações e os trabalhos no posto de recolhimento”, explicou.

Antes da implantação do sistema havia uma norma que previa a devolução somente em postos indicados pela loja revendedora do produto.O sistema conta com parceria dos presidentes de associações de postos de recolhimento, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev) e Idaron. Participaram da reunião o gerente da central de recebimento de embalagens vazias em Cacoal (Arpacre) Alíbio Santos Souza, o representante da Associação Nacional de Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andave), Humberto Nagata, a coordenadora regional dos programas de Rondônia e Mato Grosso, Rosangela Gomes Soto e os diretores dos postos de Ji-Paraná, Ouro Preto d’Oeste, Rolim de Moura e diversos outros municípios, onde há postos de devolução e encaminhamento de embalagens.

NORMAS

Entre os assuntos discutidos vale destacar a importância da descontaminação previa da embalagem, por meio da tríplice lavagem. Orientações adequadas aos funcionários dos postos, no sentido de atenderem às normas técnicas do Sude, evitando o envio de materiais como lixo e outros produtos, fato que já aconteceu. Para sanar a maioria dos problemas, os diretores de postos de recolhimento deverão relatar os problemas em um documento de não conformidade com as normas estabelecidas para o trabalho com produtos agrotóxicos e como agente fiscalizador a Idaron atua em todo Estado.

Já o representante da Andave, Humberto Nagata, falou sobre a importância do trabalho de conscientização realizado pelas empresas que vendem o produto no País. “Temos um setor de educação corporativa, focado em logística, o fator de conscientização é um desafio em função dos riscos do produto”, explicou. Presente em 25 Estados do Brasil e contando com 1,2 mil associados a entidade é a maior do País, e tem parceria do Inpev.

NÚMEROS

Rondônia é o Estado que mais destina embalagens vazias de agrotóxicos para reciclagem. Enquanto a media nacional gira em torno de 6%, noEstado são destinadas 55% das embalagens vazias. O número de embalagens devolvidas pelo produtor é ainda maior, de 90%, no entanto nem todas podem ser recicladas. Para se ter ideia do que este dado representa em números, no ano passado de janeiro a dezembro foram destinadas pouco mais de 245 toneladas de embalagens para reciclagem. Este ano até o mês de julho o número já passa de 281 toneladas, segundo informou o presidente da Arpacre de Cacoal.



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