Enquanto a gente pensa em quarentena da COVID-19, a doença causada pelo coronavírus, milionários e bilionários já estão tomando medidas mais drásticas: comprando lugar em bunkers e silos de mísseis da época da Guerra Fria, caso o pior aconteça e o mundo se torne uma gigantesca UTI cheia de gente doente.
Segundo uma matéria da VICE, existe um mercado cada vez mais disputado por ricões em busca de um lugar seguro para ficar.
Uma das alternativas é o Survival Condo, um condomínio construído em um antigo silo de mísseis nucleares da Guerra Fria. O local é basicamente um prédio de 15 andares com paredes de até três metros de espessura transformado em uma moradia de luxo.
A ideia é cria do empreendedor Larry Hall. Existiam 72 silos como esses pelo país, cheios de mísseis nucleares Atlas, basicamente dispositivos capazes de varrer do mapa cidades inteiras do outro lado do mundo.
Mas em 1965 eles se tornaram obsoletos e todos os silos foram desativados. Metade deles foi destruído e a outra leiloada para quem quisesse. Larry comprou um desses silos, no Kansas (Estados Unidos), e começou o trabalho de construção.
Ele precisou lidar com 1,3 milhão de litros de água da chuva acumulada no silo e depois investir alguns milhões para transformá-lo em um condomínio aceitável para um público fresco e cheio de grana. Segundo Hall, é possível sobreviver a catástrofes das piores aí dentro.
Existe capacidade de armazenar comida por cinco anos. Além de um sistema de filtragem de ar aprovado por militares dos Estados Unidos.
Além disso, possui diversas fontes de energia e água “A ideia é proteger todos os moradores de uma ampla gama de ameaças”, contou Hall em entrevista a VICE. “Tudo, desde ameaças virais ou bacterianas e produtos químicos a cinzas vulcânicas, meteoros, explosões solares e distúrbios civis”
Além de caras como Hall, que está com as vendas em seu ápice, outras “indústrias do fim do mundo” também estão secretamente comemorando a pandemia de coronavírus: as vendas de munição aumentaram, bem como de rações de sobrevivência, papel higiênico
FONTE: R7
