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Cidades

As riquezas e encantos do Rio Guaporé

Com as baias transbordando, a fauna acaba atraída para estes locais, afinal o banquete agora é uma fartura. Na galhada a garça com..

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Publicado: 01/08/2017 às 10h34min | Atualizado 03/08/2017 às 16h27min

Na porção oeste do estado está Costa Marques, um município rico em fauna e também em flora. Por lá o rio Guaporé é a estrada do ribeirinho. De suas águas é retirada a sobrevivência de muitos.

Rio de águas escuras e ao mesmo tempo cristalinas. É exuberante pela própria natureza. O rio Guaporé, em Costa Marques fascina pela sua dimensão, mas o fator histórico dele também é determinante. Para os locais tocar nessas águas tem toda uma simbologia.

E, de simbologia vive o pescador. O apelido é piaba, mas ele carrega como um nome próprio, que não revela por nada. Do Espírito Santo, o capixaba chegou à Rondônia, no ano de 1970.

A pesca começou na vida dele por necessidade, hoje é uma profissão da qual ele não larga. Quanto ao Guaporé, a relação entre os dois é de amor e respeito.

Por essas bandas, o Guaporé se faz a estrada do ribeirinho. É maior que qualquer coisa. No inverno, suas águas transbordam e invadindo os pequenos rios, vistos apenas nesta época do ano.

Com as baias transbordando, a fauna acaba atraída para estes locais, afinal o banquete agora é uma fartura. Na galhada a garça com aparência cinzenta busca por um peixe, que ela sabe que não será difícil capturar.

Nesta região, muitas das casas que ficam as margens do Rio Guaporé são construídas sob palafitas, é uma forma do ribeirinho não ser pego desprotegido por cheia repentina.

Na residência do pescador, Reinaldo Leite, o popular “Índio”, a marca da enchente de 2014 está não somente na lembrança dele e da sua família, mas também é uma prova viva que ficou marcada na parede de madeira.



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