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SAÚDE

Ritmo de internações por problemas respiratórios acelera no Brasil 

De acordo com o Infogripe, da Fiocruz, todas as regiões do país apresentam índices elevados. Entre os diagnosticados, 77,5% são de novo coro

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Publicado: 30/04/2020 às 15h06min

Entre os casos diagnosticados, 77,5% são de infecção por novo coronavírus
Diego Vara/Reuters

A curva de internações por SRAG (síndrome respiratória aguda grave), projetada pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), voltou a acelerar na 17ª semana epidemiológica, período de vai de 19 a 25 de abril, no Brasil. As informações estão baseadas em dados do sistema eletrônico InfoGripe da instituição.

De acordo a plataforma, todas as regiões do país apresentam índices elevados, sendo que, entre as ocorrências que já foram diagnosticadas, 77,5% correspondem a casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus.

A Fiocruz registrou, até o dia 25 de abril, mais de 44,7 mil hospitalizações. No entanto, considerando possíveis atrasos de secretarias de saúde no envio de dados, o número pode ultrapassar 62,6 mil (A fundação considera uma margem de erro de 55 mil a 75,4 mil).

A diferença entre as informações inseridas no sistema e a estimativa se justifica, de acordo com boletim da instituição, por conta do histórico de demora na inclusão dos registros.

Isolamento social

Em comunicado divulgado pela Fiocruz, Marcelo Gomes, coordenador da plataforma, sugere que as desacelerações observadas anteriormente podem estar perdendo o efeito com a flexibilização das medidas de isolamento social em algumas regiões.

“O panorama sugere que a desaceleração que foi observada nas semanas 13 e 14, em consequência das medidas de isolamento social, pode ter tido seu efeito diminuído”, explicou Gomes.

SRAG
Embora o ritmo de ocorrências tenha crescido, isso não significa que todos os casos de internação estejam relacionados ao novo coronavírus. SRAG é uma definição que considera também doenças causadas por outros vírus, como a influenza e outros tipos de coronavírus conhecidos pela comunidade científica.

O sistema InfoGripe, que monitora o comportamento da doença no país, foi criado após a pandemia de influenza H1N1, em 2009.

Fonte: R7



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