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Diário da Amazônia

RO: acreanos atravessam ponte do Madeira e erguem bandeira

Estiveram nas obras o secretário de Estado de Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano(Seinfra), Thiago Caetano, e a senadora Mailza Gomes

Por Rondoniaovivo
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Publicado: 24/07/2019 às 17h56min | Atualizado 25/07/2019 às 08h55min

Foto divulgação

Os acreanos resolveram “inaugurar” a ponte do Abunã, em solo rondoniense, antes do presidente Jair Bolsonaro e do governador de Rondônia Marcos Rocha, instalando uma enorme bandeira do Acre.

A estrutura erguida com várias toneladas de concreto e aço que liga definitivamente o Acre às demais regiões do país chega à sua fase final de construção após cinco anos. Na última terça-feira, 23, pela primeira vez, uma comitiva acreana fez a travessia de uma margem a outra do rio em veículos.

Estiveram por lá o secretário de Estado de Infraestrutura e do Desenvolvimento Urbano(Seinfra), Thiago Caetano, e a senadora Mailza Gomes. Para Caetano, a passagem pela ponte em um veículo foi marcada pela emoção. A senadora Mailza fez questão de lembrar a importância que a obra terá para o Acre. A parlamentar disse que a conclusão da ponte será mais um passo para alavancar a economia da região.

As autoridades acrianas foram conhecer a ponte e fizeram a travessia pela primeira vez

“Sempre acreditei nesta obra e sabia que ela seria concluída porque é um sonho do acreano e uma necessidade para que possamos colocar fim à travessia desse rio em balsas. Estamos fazendo com que as regiões mais distantes, como é o caso da nossa, se desenvolvam e contribuam para o crescimento do nosso país”, enfatizou.

Atualmente, 96% da ponte está concluída. Toda a parte de concretagem já foi finalizada, o trabalho está concentrado em serviços de acabamento, como a construção do guarda-corpo. O asfaltamento da pista será a última etapa do processo. Ao todo, já foram investidos R$ 130 milhões na obra.

O grande gargalo diz respeito à outra margem do rio. O solo daquela região é instável e por ser mais baixo, corre o risco de inundação durante o inverno amazônico. Devido a estas peculiaridades, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes(Dnit) ainda não definiu o modelo de acesso que será construído no local.

Algumas possibilidades são estudadas. Uma delas diz respeito à elevação da pista acima do nível histórico registrado na maior cheia do Rio Madeira. Já a outra possibilidade consiste na continuidade da extensão da ponte por mais 400 metros, terminando fora da área alagadiça.

Segundo Caetano, a segunda alternativa é a melhor solução que a engenharia pode proporcionar diante da adversidade apresentada naquela cabeceira. “A continuação da ponte é a garantia que resolveremos este problema aqui encontrado de uma vez por todas”, pontuou.

Será que querem de volta a Ponta do Abunã para eles? Já que a então governadora Yolanda Fleming nos anos 80 invadiu com tropas da PM os distritos de Nova Califórnia e Extrema, resultando na reação do governador Jerônimo Santana, expulsando os invasores. As relações Rondônia/Acre estavam numa boa nos últimos anos.



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