O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018 aponta que 40 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya no estado de Rondônia. Dos 52 municípios do estado, 11 estão em risco de surto das doenças e 29 aparecem em alerta. Porto Velho, a capital do estado, está em situação de alerta.
O estudo indica que 1.153 municípios brasileiros (22%) apresentaram um alto índice de infestação, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya. Com isso, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade de intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti, mesmo durante o outono e inverno. Ao todo, 5.191 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas três doenças, sendo 4.933 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 258 por armadilha. A metodologia da armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.
As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo do Brasil. Para isso, o Ministério da Saúde tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões em 2010 para R$ 1,94 bilhão em 2017. Para 2018, a previsão é que o orçamento dessa área chegue a R$ 1,9 bilhão. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya. O recurso é repassado mensalmente a estados e municípios.
Em 2018, até 21 de abril, foram notificados 456 casos prováveis de dengue em Rondônia, uma redução de 73,6% em relação ao mesmo período de 2017 (1.728). Em relação à chikungunya, foram registrados 75 casos prováveis. A redução é de 45,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 138 casos.
Também foram registrados 9 casos prováveis de zika no estado, uma redução de 90% em relação ao mesmo período de 2017 (90).