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Diário da Amazônia

Rondônia ganha destaque no combate ao cancro cítrico

A citricultura apresenta grande potencial em RO, com destaque para a lima ácida tahiti.

Por Redação e Assessoria
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Publicado: 26/03/2018 às 08h48min

Rondônia ganhou do Governo Federal o status de área sem a incidência de cancro cítrico

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) concedeu o status máximo de pragas quarentenárias ao estado de Rondônia, que agora é área com praga ausente para cancro cítrico. A medida contribui para a comercialização de frutos cítricos (como laranja e limão), já que a partir desse status não é necessário emissão de documentação fitossanitária para envio desses produtos para outros Estados. O coordenador do Programa de Pragas da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), João Paulo Quaresma, explica que o reconhecimento foi possível após trabalho de levantamento da praga, realizado pela Agência nos pomares cítricos em todo o Estado. Nos anos de 2016 e 2017 foram 745 levantamentos em propriedades e viveiros produtores de mudas de citros.

A citricultura apresenta um grande potencial no Estado, principalmente para a produção da Lima ácida tahiti (limão tahiti), que, além de atender o consumo interno, é comercializado com outros estados, como Acre, Amazonas e Mato Grosso. Em Rondônia, os municípios com maior número de propriedades com cultivo comercial de citros são Ministro Andreazza, Presidente Médici, Cacoal, Rolim de Moura, Espigão do Oeste e Porto Velho. O cultivo é realizado principalmente como alternativa de renda nas pequenas propriedades rurais.

Com o objetivo de manter o status fitossanitário conquistado, novos levantamentos estão sendo realizados e programados, mas a população também deve contribuir. A Idaron orienta que o consumidor exija documentação fitossanitária certificando que a muda ou fruto esteja livre da praga e que em caso de dúvida procure a Agência para receber orientações a respeito. O impacto econômico da doença é causado pela desfolha das plantas, queda prematura frutos, depreciação da qualidade da produção devido às lesões que causam nos frutos e proibição a comercialização para áreas onde a praga não ocorre.



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