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SAÚDE

Rondônia registra aumento de 34% nos casos de dengue

Estado tem sete municípios em situação de risco e 31 em condição de alerta.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 07/01/2020 às 13h47min | Atualizado 07/01/2020 às 15h19min

Com sete municípios em situação de risco e 31 municípios em estado de alerta, Rondônia registrou aumento de 34% nos casos notificados de dengue, chikungunya 3% e zika com 53%, em 2019, resultando em um óbito em Cujubim, no interior do estado. Os dados constam do mais recente boletim divulgado pelo governo do estado, comparados ao ano de 2018. Alta Floresta do Oeste, Cabixi, Alto Alegre dos Parecis, Buritis, Campo Novo de Rondônia, Pimenteiras do Oeste, Presidente Médici e Primavera de Rondônia são os municípios com maior número de ocorrências de dengue no estado.

Conforme o Levantamento de Índice Rápido (Lira), o criadouro predominante é o lixo. A preocupação e orientação mais importante ao cidadão é a conscientização com o descarte correto do lixo comum. Por conta disso, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) reforça à população sobre os cuidados para evitar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya.

De acordo com a Agevisa, os agentes municipais são responsáveis pela coleta de dados de infestação, com visita nas residências, onde orientações também são repassadas aos moradores. “Mas, é necessário fazer a limpeza semanalmente no quintal porque pode passar algo despercebido. Às vezes uma pequena brecha no lixo pode acumular água e virar um criadouro”, alerta Bárbara Lopes, coordenadora estadual de combate a dengue. “De nada adianta aplicar o fumacê em lixo, sem que primeiramente seja intensificado o mutirão de limpeza. Por último deve ser usado o inseticida, mas deve-se trabalhar com a prevenção”, acrescentou a coordenadora. Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, zika e chikungunya, tendo em vista que a maior parte dos focos do mosquito se encontra nas residências.

Com informações da Secom



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