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Diário da Amazônia

Saúde tem investimento de R$ 1 bilhão

O governo de Rondônia investe mais de R$ 1 bilhão no setor de Saúde por ano, já descontada a contrapartida do Ministério da Saúde..

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Publicado: 04/12/2014 às 10h11min | Atualizado 25/04/2015 às 01h08min

Secretário Williames Pimentel em entrevista ao programa Hora do Povo, da Rádio Rondônia  Divulgação/Diário da Amazônia

Secretário Williames Pimentel em entrevista ao programa Hora do Povo, da Rádio Rondônia Divulgação/Diário da Amazônia

O governo de Rondônia investe mais de R$ 1 bilhão no setor de Saúde por ano, já descontada a contrapartida do Ministério da Saúde (MS). A informação é do secretário estadual de Saúde Williames Pimentel, e foi feita durante entrevista ao programa Hora do Povo, da Rádio Rondônia, comandado pelo jornalista Maurício Calixto.

Durante uma hora, Williames Pimentel fez um breve balanço dos investimentos e melhorias alcançadas pelo setor de Saúde nos últimos anos. Deste total, R$ 500 milhões são gastos anualmente para quitar salários, férias e 13º salários dos servidores lotados na Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).

Outros R$ 500 milhões são investidos no custeio dos atendimentos realizados em todas as unidades de saúde do Estado. Somente no Hospital de Base Ary Pinheiro (HB) – referência no tratamento de alta complexidade -, são injetados R$ 20 milhões ao mês, totalizando R$ 240 milhões anuais.

Pimentel citou como exemplo a maternidade do Hospital de Base, que realiza cerca de 3,2 mil partos de alta complexidade por ano. São mulheres que chegam à unidade de Saúde com infecção urinária, quadro de pressão alta, entre outros problemas. Isso, segundo o secretário, tem um custo altíssimo para o Estado.
Ele citou ainda o atendimento realizado no Hospital João Paulo II, único no Estado que atua na área de urgência e emergência. No total, 150 pacientes são atendidos por dia. Nos fins de semana e feriados prolongados, há um acréscimo de pelo menos 50%. Apenas nesta unidade de saúde o governo injeta a quantia de R$ 11 milhões por mês, chegando à casa dos R$ 132 milhões por ano.

Dos 150 atendimentos por dia no João Paulo II, 50 pacientes ficam internados. Para manter a oferta de leitos, o governo, através da Sesau, precisa abrir todos os dias, vagas no HB, no Samd (Serviço de Assistência Multidisciplinar Domiciliar), além de leitos em unidades particulares “comprados” pelo Estado.



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