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Diário da Amazônia

Semed reduz despesas para pagar 13º em dia

Secretário de Educação explicou a medida e garantiu a qualidade do ensino em Vilhena.

Por Rômulo Azevedo Diário da Amazônia
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Publicado: 16/10/2015 às 05h05min | Atualizado 16/10/2015 às 11h20min

José Carlos Arrigo, secretário de Educação, falou das motivações para garantir salários  Arquivo/Diário da Amazônia

José Carlos Arrigo, secretário de Educação, falou das motivações para garantir salários Arquivo/Diário da Amazônia

O titular da Secretaria Municipal de Educação de Vilhena (Semed) José Carlos Arrigo confirmou na manhã de ontem (15), que os cortes promovidos dentro da pasta se devem à redução dos valores relacionados ao Fundeb.

Segundo o secretário, nos últimos três meses, a queda de arrecadação foi brusca, fato de motivou a redução de gastos. O secretário ainda não tinha falado a fundo sobre o assunto e deixou claro que a pasta não vem passando por uma crise, como alguns servidores insatisfeitos vêm comentando publicamente; Segundo ele, a redução de verba foi o principal motivo, fato que o levou a reduzir custos para conseguir pagar o 13º salário dos mais de mil servidores da pasta.

Arrigo explica que vinha anunciando uma possibilidade de corte há meses, e os cálculos produzidos pela Semed confirmaram sua preocupação. “Estamos trabalhando como uma empresa privada. Vivemos de impostos, e quando eles diminuem, precisamos nos readequar para não faltar dinheiro”, explica o secretário. Arrigo confirmou que a Semed precisa de R$ 900 mil até dezembro para cobrir a despesas salariais.

O secretário de Educação aproveitou o momento para realocar servidores que estavam em desvio de função, fato que vinha sendo cobrado pelo Conselho Municipal de Educação. “Todos estavam exercendo funções relacionadas ao magistério, mas já foram encaminhados para suas funções de origem”, esclareceu.

Desde o início do ano, a Semed colocou dois professores em salas de aula do Pré I: o professor titular e o auxiliar. Com a mudança, os professores auxiliares deixaram seus postos. Ao todo foram 30, dos quais a metade atuava com o recurso de horas extras e o restante trabalhando pelo salário normal. “Quem tinha hora extra perdeu, e o restante foi realocado em escolas que precisavam de educadores”, conta.

O titular da pasta relatou, ainda, que as reduções de gastos seguirão até o final do ano. “Se a receita aumentar, tudo volta a ser como era antes. Do contrário, trabalharemos reduzindo cada vez mais custos”, arrematou.



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