Sérgio Moro eleito a personalidade brasileira da década pela Financial Times.
Mesmo sob ataques da oposição bolsonarista e dos fanáticos lulistas, Sérgio Moro se destacou em todas as pesquisas realizadas em 2019 pelos institutos que monitoram os bastidores da política. Moro é o primeiro ministro a ser melhor avaliado que todo o conjunto de Governos desde a Redemocratização do Brasil em 1985. De juiz federal a ministro, Sérgio Moro não foi atingido da bala perdida de Glenn Greenwald, que tentou destruir o ministro através de áudios vazados pelo site The Intercept.
1. Moro é eleito em pesquisa internacional.
“Nada mau para um juiz de província”, diz o ex-magistrado, em referência ao texto do jornal que justifica sua escolha. “Mas o mérito na verdade é dos milhões de brasileiros que se indignaram contra a corrupção e geraram uma onda pela integridade na política e nos negócios na América Latina. Sempre serei fiel a esses ideais e a vocês.”, conclui.
O Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, foi eleito uma das 50 pessoas que marcaram a década pela Revista Britânica “Financial Times”. A publicação divulgou a lista nesta terça-feira (24), e justificou a escolha pela liderança do então juiz na Lava Jato, operação que teve desdobramentos inclusive em outros países da América Latina, como o Peru.
“De sua posição como juiz em uma cidade brasileira, Sergio Moro liderou uma investigação sobre a corrupção que sacudiu o establishment político da América Latina”, diz o jornal.
2. Sérgio Moro prepara terreno político.
Pesquisa realizada pelo Datafolha, divulgada na segunda semana de dezembro, mostrou que o presidente tem 30% de popularidade, a menor taxa em relação a Dilma Rousseff (59%), Lula (42%) e Fernando Henrique Cardoso (41%), para o término do primeiro ano de mandato. Além disso, está atrás da popularidade de seu ministro da Justiça, Sergio Moro, que alcança 53%.
é o mais bem avaliado auxiliar do presidente Jair Bolsonaro. Sua aceitação junto à opinião pública é melhor do que a do próprio presidente. As pesquisas mostram que se houvesse eleições para presidente hoje, Moro venceria a disputa no segundo turno contra qualquer que fosse o adversário, inclusive Bolsonaro. Mas Moro insiste em dizer que não é candidato e não será candidato, porque deseja continuar na carreira do Judiciário. Parece, realmente, que a mosca azul não o picou. Mesmo assim, o próprio Bolsonaro diz agora que gostaria de tê-lo como vice, formando uma chapa “imbatível” para 2022
3. Os 10 mandamentos de Moro.
o Desde agosto, Moro tem uma espécie de consultoria informal de imagem.
o Abandonou as camisas escuras que foram sua marca enquanto juiz da Lava Jato;
o deixou de lado o palavreado empolado, recheado de “excelências” e “escusas”;
o começou a bater ponto em reuniões com políticos e bancadas partidárias;
o Nos últimos dois meses, quase quarenta parlamentares foram recebidos no ministério
o Cinco governadores capitalizaram dividendos eleitorais com a presença do ministro em eventos externos
o Moro também fez questão de prestigiar almoços e jantares com as bancadas de PSDB, PSD, PSL, Novo e Cidadania.
o Aproximou-se de caciques do Podemos, que sonham com ele na sucessão presidencial.
o Recebe frequentemente em seu gabinete prefeitos em romaria à Brasília;
o Tira selfies e “salva velhinhas em apuros” no Acre (by Veja).
O texto foi baseado nas publicações do Grupo O Estado, Financial Times e O Antagonista em pesquisa realizada entre 24 e 25 de dezembro de 2019.
